A maior das divas
Em homenagem a Elizabeth Rosemond Taylor, a palavra da semana é diva, do latim clássico diva, isto é, “deusa”. No entanto, essa ligação direta com os antigos romanos não explica tudo. Foi por tabelinha com o italiano, a língua da ópera, que se espalhou pelo mundo no século 19 o sentido moderno de diva: estrela […]
Em homenagem a Elizabeth Rosemond Taylor, a palavra da semana é diva, do latim clássico diva, isto é, “deusa”. No entanto, essa ligação direta com os antigos romanos não explica tudo. Foi por tabelinha com o italiano, a língua da ópera, que se espalhou pelo mundo no século 19 o sentido moderno de diva: estrela maior de um espetáculo artístico. A palavra existe, com a mesma grafia, em diversas línguas, inclusive inglês e francês.
Segundo o Houaiss, essa acepção de diva ganhou seu primeiro registro em português em 1899. A datação que o dicionário apresenta para a palavra italiana, porém, é furada: 1887 é tarde quando se sabe que em francês o mesmo vocábulo, também vindo do italiano, já era usado com esse sentido em 1867. Alternativa à expressão também operística prima donna (literalmente, “primeira dama”), diva era uma distinção reservada de início a cantoras, mas acabou estendida a atrizes de teatro e cinema.