A história embananada da banana de Daniel Alves
A banana que um torcedor racista lhe atirou e que Daniel Alves comeu com ar casual, antes de bater um escanteio, na partida em que o Barcelona derrotou o Villareal por 3 a 2, no último domingo, entrou para a história. Mesmo que não tivesse deflagrado uma avassaladora onda de apoio nas redes sociais, acredito […]

A banana que um torcedor racista lhe atirou e que Daniel Alves comeu com ar casual, antes de bater um escanteio, na partida em que o Barcelona derrotou o Villareal por 3 a 2, no último domingo, entrou para a história.
Mesmo que não tivesse deflagrado uma avassaladora onda de apoio nas redes sociais, acredito que a grandeza do gesto do lateral direito da seleção brasileira – soprado ou não por uma agência de publicidade – estaria acima de discussão.
O que não está acima de discussão é a origem da palavra banana. Isso é curioso, uma bananosa etimológica surpreendente para uma fruta tão banal. Vamos às principais teses que se enfrentam no gramado dos sábios. A palavra banana…
1. teria nascido no Oeste da África, possivelmente na Guiné, e de lá vindo para a América junto com a própria fruta, que foi introduzida em 1516 no Novo Mundo;
2. teria nascido no Oriente Médio e de lá, via África, se espalhado pelo mundo, pois não é razoável considerar mera coincidência o fato de o árabe ter uma palavra como bañana, “dedo”, quando o cacho da fruta guarda tanta semelhança com a mão humana;
3. seria uma corruptela criada pelos índios do Caribe ao tentar pronunciar a palavra espanhola plátano: primeiro balatana, depois banana.
E agora, macacada? Ao vencedor, as bananas!