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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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‘Tá em moda esse negócio do novo’, diz Alckmin (PSDB) no RS

Presidenciável tucano voltou a criticar o "novo na política" e comentou apoio de parte do PP gaúcho a Jair Bolsonaro (PSL-RJ)

Por Paula Sperb
Atualizado em 27 ago 2018, 22h38 - Publicado em 27 ago 2018, 22h22

O candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) disse, na noite desta segunda-feira, 27, em Porto Alegre, que “tá em moda esse negócio de novo“. Alckmin voltou a criticar o “novo na política” durante o evento Brasil de Ideias, promovido pela Revista Voto, no Hotel Sheraton, na capital gaúcha.

“Há um ano atrás, me perguntaram o que é o novo na política. Tá em moda esse negócio do novo. O novo é a idade? É ter trinta anos, ter sessenta? O que é o novo? Nunca ter disputado uma eleição? Não ter experiência nenhuma? O novo é defender o interesse coletivo”, disse Alckmin.

Em 2017, Alckmin fez crítica semelhante, durante o mesmo evento. Porém, o comentário parecia direcionado ao ex-prefeito de São Paulo, João Doria, que tentava disputar a presidência pelo PSDB no lugar de Alckmin. Agora, a declaração soou como uma referência ao partido Novo e ao seu presidenciável, João Amoêdo.

Jair Bolsonaro

Alckmin também comentou sobre a divisão do PP do gaúcho. Os progressistas do Rio Grande do Sul ficaram rachados entre seu nome e o do candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ) depois que a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) foi anunciada sua vice. Antes do anúncio, o PP havia declarado apoio a Bolsonaro e tinha candidatura própria com Luis Carlos Heinze, que agora concorre ao Senado.

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“Em política, a gente não obriga. A gente conquista. Não tenho dúvidas que vamos crescer muito nesta campanha. Aonde a a Ana Amélia tem ido, o resultado tem sido excepcional”, disse Alckmin a jornalistas.

Alckmin chamou Bolsonaro de “candidato da bala”, sem mencionar seu nome. O ex-governador de São Paulo estava criticando “corporativismos”, como os vistos durante a greve dos caminhoneiros, no seu entendimento. “Tem candidato aí da bala que saiu correndo para bater palma, dizendo que podia fazer greve de caminhoneiro e que iria depois perdoar todas as multas. Qual resultado? Quatorze bilhões de subsídio para combustível fóssil. Quem vai pagar? Nós. Quatorze bilhões de um governo que já está devendo 140 bilhões. Não satisfeito, tabela de frete. Vamos regredir no tempo, dar marcha ré, fazer tabela, subsidiar”, disse.

Antes do evento em Porto Alegre, o candidato do PSDB visitou um centro de atendimento para autistas em Pelotas, cidade do candidato tucano ao governo gaúcho, Eduardo Leite. Na terça-feira, 28, pela manhã, ele cumpre agenda em Caxias do Sul. Depois, Alckmin retorna à região metropolitana para visitar a feira agropecuária Expointer, em Esteio.

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