Os ministros de Bolsonaro e o paradoxo Tostines
"Tudo o que seu mestre mandar fazeremos todos", resignam-se os auxilares do presidente
O general Pazuello avisou que Bolsonaro manda e ele obedece.
O general Ramos foi tomar vacina escondido para não contrariar o presidente.
O ex-governador do Rio, Wilson Witzel, informa que o ministro Paulo Guedes se recusou a conversar com ele por proibição do chefe, e que Sergio Moro, quando ministro, para não desagradar a Bolsonaro, recusou-se a tirar foto com o governador ou a permitir que se desse publicidade ao encontro dos dois.
Que a sabujice e o sangue de barata são traços comuns aos subordinados de Jair Bolsonaro, ninguém discute.
A dúvida que permanece é se são pré-requisitos para a nomeação ou se surgem naturalmente como resultado da convivência.