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Ricardo Rangel

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O Centrão, pois é, chegou ao ministério

Concessões de TV e verbas de publicidade serão controladas pelo genro de Silvio Santos

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jun 2020, 13h43 - Publicado em 11 jun 2020, 11h29

— O Bolsonaro criou o Ministério das Comunicações.

— Ué, isso não contraria a promessa de campanha de não criar novos ministérios?

— Pois é.

— Que motivo ele deu?

— Diz que precisa melhorar a comunicação do governo.

— Ué, mas pra isso não precisava criar ministério, bastava trocar o cara da Secom, o Wajngarten.

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— Pois é.

— E trocou?

— Não. A Secom foi extinta e o Wajngarten foi promovido a secretário-executivo do novo ministério.

— Quem é o novo ministro?

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— O Fábio Faria.

— Não é aquele cara do centrão?

— Pois é.

— Ele não foi pego na Lava-Jato, delatado pelo diretor financeiro do Joesley?

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— Pois é.

— E os generais estão de acordo com isso?

— Quem autorizou foi o Braga Netto, quem negociou foi o Ramos.

— E o Heleno, que cantou que “se gritar pega centrão, não fica um meu irmão”, ficou calado?

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— Pois é.

— Esse Fabio não é genro do Sílvio Santos?

— Pois é.

— Quer dizer que o genro do Sílvio Santos vai controlar verba de publicidade e concessão de emissora de TV?

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— Pois é.

— E ainda tem gente que diz que Bolsonaro acabou com a corrupção e com o toma-lá-dá-cá, e por isso é vítima de perseguição?

— Pois é.

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