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Ricardo Rangel

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Há uma grave crise sendo gestada para 2024 — e ela é suprapartidária

As forças interessadas na democracia e na governabilidade precisam começar a se mexer

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2022, 19h44 - Publicado em 30 jun 2022, 19h00

Tudo indica que Jair Bolsonaro será derrotado em outubro. É necessário que isso ocorra. Mas é um erro supor que isso baste para que a democracia e tudo o mais estejam são e salvos e que tudo dê certo.

O próximo presidente herdará um país dificílimo de governar. A crise econômica não terá passado e há uma recessão mundial à espreita. O Centrão estará mais poderoso do que nunca. A população, que já está irritada, tende a se irritar ainda mais.

E se o vencedor for Lula, terá contra si metade da população do país, a indiferença ou a desconfiança das forças democráticas e a hostilidade aberta de um bolsonarismo agressivo e desleal. Herança maldita pouca é bobagem.

Se tivesse um mínimo de presciência, Lula estaria procurando construir com o centro democrático uma aliança que lhe permita governar a partir de 2023. Em vez disso, defende ideias radicais, distribui insultos, profere atrocidades e se cala a respeito de temas sobre os quais teria obrigação de se pronunciar (como o escândalo Pedro Guimarães).

De sua parte, se tivessem o tal mínimo de presciência, as forças democráticas estariam se mexendo para viabilizar a eleição de alguém moderado com condições de unir o país. Em vez disso, estão, em sua maioria, se alinhando a um dos polos de uma disputa entre o ruim e o pior, entre o indesejável e o inaceitável.

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Há uma grave crise sendo gestada para 2024. E ela é suprapartidária, vai pegar todo mundo.

Ainda é possível evitar a crise, mas a hora para começar a ser mexer é agora. Independentemente de quem apoiem, as forças interessadas na democracia e na governabilidade — aí incluídos a esquerda, o centro democrático, a direita civilizada e até os bolsonaristas mais soft —, precisam começar a conversar e construir pontes já.

Isso inclui os eleitores. Também eles precisam parar de se xingar e começar a conversar.

Ainda é tempo.

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