Flávio Bolsonaro explica o inexplicável
Recomenda-se a Zero Um fazer um curso de narrativa criativa com políticos como Eduardo Cunha e Fernando Collor
O senador Flávio Bolsonaro, como se sabe, mora em uma modesta choupana de 6 milhões de reais, metade dos quais objeto de financiamento bancário.
Ninguém conseguia entender como Flavinho, que ganha salário de senador, obteve 3 milhões de reais para quitar uma metade, nem como conseguiu convencer um banco a financiar a outra metade. Mas agora o nobre senador desfez o mistério: complementou sua renda prestando serviços como advogado. Ah, bom.
Nunca ninguém ouviu falar da existência de algum cliente do eminente causídico Flávio Nantes Bolsonaro nem existe processo que tenha seu nome inscrito. Mas Zero Um logo explicará o novo mistério.
Há alguns anos, Eduardo Cunha esclareceu como conseguia ter um padrão de vida muito acima de seu salário: exportava carne para o mercado de Tóquio.
O empresário José Carlos Bumlai, amigo-de-fé-irmão-camarada do ex-presidente Lula, explicou como quitou um empréstimo de R$ 12 milhões de reais com o Banco Schahin: foi com embriões bovinos.
Já Fernando Collor pagou pelos luxuriantes jardins suspensos da Casa da Dinda com um empréstimo tomado por seu secretário particular a um doleiro no Uruguai.
Roga-se a Flávio que se inspire nos malandros de antigamente, que tinham explicações bem mais criativas para suas tramoias.
Seria mais divertido.