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Fica dramática a situação de Bolsonaro

Silvinei Vasques, Mauro Cid e Carla Zambelli tornam a vida de Bolsonaro cada vez mais complicada

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 22h54 - Publicado em 9 ago 2023, 21h23

Se a política fosse futebol, Galvão Bueno diria que “vai ficando dramática” a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O diretor da PRF, Silvinei Vasques, foi preso. Em seu celular, foram encontradas mensagens que confirmam a existência de ações policiais para dificultar ou impedir eleitores de Lula de votar.

Carla Zambelli levou o (pseudo-)hacker Walter Delgatti para encontrar Bolsonaro e, segundo o próprio Delgatti, lhe pediu que invadisse as urnas eletrônicas e o email de Alexandre de Moraes.

Ou seja, há fortes indicações de estavam no golpe Zambelli, Vasques, Anderson Torres e Mauro Cid. E em mensagem em seu celular, Cid disse com todas as letras que Bolsonaro não dava o golpe porque não tinha o apoio do Alto Comando. Fica difícil dizer que Bolsonaro não sabia ou não tinha autorizado. Até porque o ex-presidente passou meses desacreditando as urnas eletrônicas.

Por falar em Mauro Cid, sua situação também piorou. Antes, havia indicações de que tinha tentado vender o Rolex. Agora, informa Valdo Cruz, há indicações de que ele chegou a vender outras joias quando estava com Bolsonaro nos EUA: o que era intenção, se tornou fato. Que joias seriam essas, se não as que Bolsonaro ganhou dos árabes? A ser verdade, tornam-se inegáveis descaminho, prevaricação e peculato por parte do ex-presidente.

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Aliás, entre junho do ano passado (mês da troca de mails falando da intenção de venda do Rolex) e janeiro deste ano (quando Cid estava nos EUA), passaram pela conta de Cid 3,2 milhões de reais. A venda das joias pode ser a explicação para essa quantia, até agora inexplicada. Colegas de farda de Cid, a começar por seu pai, estão pressionando o tenente-coronel para fazer uma delação premiada e contar a quem entregou ou entregaria o dinheiro da venda.

E há ainda as pedras semipreciosas, que Bolsonaro ganhou, e não declarou, de um fã mineiro. Perto do tesouro árabe, são tostões, mas seu desvio não deixa de ser peculato. Interessante, e revelador, é o comentário de Bolsonaro: “Está em algum lugar. Ninguém vai sumir com um negócio de R$ 400.” Aparentemente, o ex-presidente acha que se o “negócio” valer, digamos, uns 3 milhões, aí pode valer a pena “sumir”.

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