Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Ricardo Rangel

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Continua após publicidade

Novo escândalo deixa Bolsonaro no chão

Bolsonaro precisa se livrar de Ricardo Barros. Mas Jair Bolsonaro não pode se livrar de Ricardo Barros.

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2021, 10h26 - Publicado em 29 jun 2021, 22h31

Em menos de 60 minutos, dois novos escândalos para Jair Bolsonaro.

O deputado Luís Miranda relatou a à revista Crusoé que, depois que alertou Jair Bolsonaro de que havia um esquema de corrupção em curso no Ministério da Saúde, recebeu de Ricardo Barros uma proposta milionária para calar a boca. (Perguntinha desagradável: quem contou a Barros que Miranda estava fora de controle e precisava de um calaboca?)

Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, contou à Folha de São Paulo que foi achacado por Roberto Ferreira Dias, diretor de logística do Ministério da Saúde, quando tentava negociar doses da vacina AstraZeneca.

Segundo Dominguetti, Dias exigiu propina de um dólar para cada vacina que comprasse. O diretor é uma das pessoas de quem Luís Ricardo Miranda diz ter recebido pressão indevida para efetuar pagamento antecipado (e irregular) referente à Covaxin. Dias foi indicado para o ministério por Ricardo Barros. (Uma hora após a publicação deste post, o governo demitiu Roberto Dias sem qualquer explicação.)

Ricardo Barros está no olho do furacão.

Continua após a publicidade

O que está acontecendo confirma uma das leis do universo: quando alguém muito poderoso está no chão, forma-se fila para lhe chutar a cara. Especialmente se for alguém não muito querido. Tanto Ricardo Barros como Jair Bolsonaro estão no chão. E a fila está se formando com uma velocidade impressionante.

Jair Bolsonaro precisa se livrar rapidamente de Ricardo Barros.

Mas Ricardo Barros é um homem poderoso, controla muitos votos na Câmara e é um dos cardeais do centrão. E, para parafrasear Vinícius de Moraes, sem o centrão, Jair Bolsonaro não é ninguém. Se ficar próximo a Barros, Bolsonaro pode cair. Mas se se afastar de Barros, Bolsonaro pode cair.

A cada momento que passa, a relação de Jair Bolsonaro com Ricardo Barros mais se parece com a relação de Dilma com Eduardo Cunha.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.