Bolsonaro no meio da tempestade
Uma semana, Milton Ribeiro; na outra, Castello Branco: o que ainda está por vir?
Roberto Castello Branco afirmou que Jair Bolsonaro cometeu crime. E que a prova está no telefone celular que o ex-presidente da Petrobras usava quando estava na empresa. A afirmação foi feita em um grupo de discussão fechado, mas Castello Branco não a nega.
Foi um furdunço.
Senadores da oposição pediram ao ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, que obtenha as mensagens do celular do ex-presidente da Petrobras e as repasse ao Senado Federal.
Há espaço para que o Senado convoque Castello Branco, o ministro ou a diretoria da Petrobras para prestar esclarecimentos.
Bolsonaro está em uma maré difícil. Na semana passada, em uma gravação telefônica, o ex-ministro da Educação incriminou o presidente. Agora foi a vez do ex-presidente da Petrobras.
Sabe-se lá o que vem por aí.
Quando chove, chove pra caramba, diz o ditado. Bolsonaro está no meio de uma tempestade.
Em tempo. Se Castello Branco de fato recebeu mensagens que indicam que Bolsonaro tenha cometido crime e não denunciou o fato, cometeu crime de prevaricação.