ZELAYA, A TENTATIVA DE CONFRONTO E A FALA DE HILLARY
Bem, está claro agora o que o palhaço Manuel Zelaya fez. Se avançou mesmo — os informes têm sempre origem na imprensa contrária ao “golpe” que não houve —, passou alguns centímetros a linha da fronteira oficial e voltou para a Nicarágua. Como parte do plano para tentar levar o caos a Honduras, a coisa faz sentido. […]
Bem, está claro agora o que o palhaço Manuel Zelaya fez. Se avançou mesmo — os informes têm sempre origem na imprensa contrária ao “golpe” que não houve —, passou alguns centímetros a linha da fronteira oficial e voltou para a Nicarágua. Como parte do plano para tentar levar o caos a Honduras, a coisa faz sentido. Ele quer provocar algum grave incidente na região, quem sabe a reação da Nicarágua, o que, por sua vez, provocaria a reação da Venezuela etc.
De imediato, o objetivo, obviamente, é assanhar seus seguidores para que se lancem contra as Forças Armadas. O Plano Caracas, revelado por militares venezuelanos, prevê que os próprios agentes do chavismo façam vítimas entre os partidários do presidente deposto. Isso já está devidamente denunciado. É o que se está programando para os próximos dias.
O governo americano parece ter-se movido um tanto de sua posição estúpida: censurou a atitude de Zelaya. Segundo Hillary Clinton, a volta de Zelaya foi imprudente. “Nós pedimos que todas as partes evitem ações provocativas, o que poderia levar à violência. O esforço do presidente Zelaya de chegar à fronteira é imprudente”.
Pois é…
Os EUA, não custa lembrar, oficialmente ao menos, dão apoio ao documento elaborado por Oscar Arias, presidente da Casta Rica e escolhido mediador do conflito. O documento está sendo avaliado pelo governo provisório. Ele prevê o retorno de Zelaya, que, no entanto, governaria em conjunto com representantes dos outros dois Poderes. Mais: estaria proibido de propor a sua reforma à Constituição, aquela que o levou, democrática e constitucionalmente, à deposição. Como já disse, embora Arias ignore o fato óbvio de que Zelaya tentou jogar no lixo a Carta, sua proposta é uma derrota do chavismo. Daí que os bandoleiros de Caracas e de Honduras o tenham rejeitado. Daí que o próprio Brasil faça de conta que a proposta não existe.