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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

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Quem já pisou alguma vez no território da esquerda — de qualquer esquerda — e decidiu cair fora o fez por vários motivos. Quase sempre, a semente da desconfiança, que então dispara o mecanismo que leva à declaração de independência, é de ordem ética. Fica impossível conviver com certos relativismos, notadamente o que assegura que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 18h42 - Publicado em 30 abr 2009, 19h34
Quem já pisou alguma vez no território da esquerda — de qualquer esquerda — e decidiu cair fora o fez por vários motivos. Quase sempre, a semente da desconfiança, que então dispara o mecanismo que leva à declaração de independência, é de ordem ética. Fica impossível conviver com certos relativismos, notadamente o que assegura que a “nossa” (deles) moral pode ser diferente da moral “deles” (a nossa) porque o “nosso” (deles) projeto de sociedade é melhor do que o “deles” (nosso). De sorte que “nós” (eles) podemos fazer coisas para “eles” (nós) que “eles” (nós de novo) não fariam para “nós” (eles). Pode parecer complicado, mas não é.

Isso tudo a propósito de quê? Você tem de assistir a um vídeo que traz uma entrevista de Antônio Rizério, antropólogo, poeta, agitador cultural e ex-assessor de Gilberto Gil. Também pertenceu ao núcleo de propaganda das campanhas de Lula à Presidência da República. Na Bahia, Rizério é uma espécie de entidade da “inteligência alternativo-integrado-tropicalista-com-piscina”, com seu falar sempre muito alargado pelo espírito do uísque.

Só vendo para crer. O vídeo está no site MetropoleTV, da Rádio Metrópole, de Salvador. Para assistir, clique aqui. Rizério diz coisas nada lisonjeiras sobre Gilberto Gil, seu ex-chefe, a quem chama o tempo todo de “Tia Nastácia”. E afirma que continua fiel ao PT, revelando-se entusiasta da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. A seqüência é esta:

Rizério – Eu nunca rompi foi com o governo. Tanto é que, em 2006, eu fui pra campanha… Do nosso presidente.
Entrevistador – Pretende fazer a de Dilma?
Rizério – Se me convidarem, sim, porque a minha candidata é ela. Agora eu posso fazer mais uma brincadeira: você vê que foi Zé Dirceu que organizou o Congresso da UNE, em Ibiúna; foi todo mundo preso. Dilma roubou o cofre do Adhemar e não deu nada pra ninguém (riso). Ela sabe fazer.

Em tempo: Rizério é uma espécie de braço esquerdo e cérebro, digamos, poético (às vezes nem tanto) de João Santana, o marqueteiro oficial de Lula.

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