Vicentinho, o plural majestático e um clássico do petismo, que já virou clichê
O deputado federal Vicentinho, do PT, ex-presidente da CUT, verdadeira reserva moral do partido, aparece no relatório da PF como beneficiário do esquema do mensalão. Ele decidiu falar a respeito do assunto na Câmara hoje. Adivinhem: ele não sabia de nada!!! Falando de si mesmo no plural, Vicentinho explicou: “Nunca tivemos qualquer tipo de transação […]
O deputado federal Vicentinho, do PT, ex-presidente da CUT, verdadeira reserva moral do partido, aparece no relatório da PF como beneficiário do esquema do mensalão. Ele decidiu falar a respeito do assunto na Câmara hoje. Adivinhem: ele não sabia de nada!!!
Falando de si mesmo no plural, Vicentinho explicou:
“Nunca tivemos qualquer tipo de transação com esse cidadão. Ele nunca foi nosso assessor. Nunca trabalhou conosco. A não ser que ele tenha sido uma espécie de eminência parda da agência e que nunca se mostrou.”
Vicentinho lamentou que a PF nunca o tenha procurado, “pondo em risco a nossa história de vida de forma irresponsável”.
O “nós”, de que fala Vicentinho, é o “eu”, que é “ele”. Mas o deputado, pelo visto, é chegado ao plural majestático. Se bem que ele está certo, né? Em matéria de mensalão, um petista só pode falar em “nós”.