VEJA: Estranho negócio com a Schincariol rendeu à família Calheiros R$ 17 milhões
POLÍTICA COMO POLÍCIAO homem da tubaína — Renan Calheiros agora aposta que, quanto mais passa o tempo, melhor pra ele. Pode não ser bem assim. A verdade é que ele fica mais exposto, ao relento. Também o Senado Federal. O processo demora, e a imprensa sempre comparece alguma novidade. A VEJA que chega hoje às […]
O homem da tubaína — Renan Calheiros agora aposta que, quanto mais passa o tempo, melhor pra ele. Pode não ser bem assim. A verdade é que ele fica mais exposto, ao relento. Também o Senado Federal. O processo demora, e a imprensa sempre comparece alguma novidade. A VEJA que chega hoje às bancas e aos assinantes traz uma reportagem de Otávio Cabral que demonstra que, nos últimos anos, a fortuna de Renan Calheiros e de sua família não pára de crescer. Somente uma transação com a cervejaria Schincariol rendeu 17 milhões de reais de lucro aos Calheiros, num negócio crivado de estranhezas. Leia na revista a diversidade de setores em que atua a família Calheiros. E aprenda também que não são apenas as vaquinhas de Murici que podem ser vendidas a peso de ouro. A tubaína da cidade também é irresistÍvel.
Assinante lê mais aqui
EDUCAÇÃO E PRECONCEITO
Quarteto fantástico — Há duas matérias sobre educação na VEJA desta semana. Duas matérias opostas, mas absolutamente combinadas. Camila Antunes conta a história de quatro estudantes campeões do Enade, aquele exame que mede o desempenho dos universitários. Eles têm algo em comum: vieram da pobreza e superaram enormes dificuldades. É claro que a pobreza não é moralmente superior à riqueza. Isso é conversa de cretinos. O que é superior — aí, sim — é o esforço do indivíduo, sempre desprezado pela cultura brasileira, chegadinha a um vitimismo. Leiam as histórias de Natalina Pinheiro, Theilis Pereira, Alessandro Santos e Juliano de Andrade. Assinante lê mais aqui
Vanguarda do retrocesso — Mas há quem siga o caminho inverso: em vez do esforço pessoal, opta por apontar supostas culpas coletivas. Este que vos fala escreve a respeito da absurda sindicância e punição de que foi vítima o professor Paulo Kramer na Universidade de Brasília, hoje a instituição que lidera a estupidez politicamente correta no ensino universitário. A Ku Klux Klan negra que linchar não um racista, mas um adversário político. Assinante lê mais aqui.
Diogo Mainardi — Diogo comenta o caso da punição estúpida a Paulo Kramer, da UnB (ver acima), e lembra que Lula se referiu a negro como “crioulo” no mesmo dia em que o professor era vítima do fascismo politicamente correto. Mais: o apedeuta contou que lucra com a miséria dos brasileiros faz tempo. Seguem trecho e link: “No mesmo dia em que foi aplicada a multa ao professor Kramer, Lula, num evento no Rio de Janeiro, contou que, aos 14 anos, aproveitava as enchentes em seu bairro para ganhar uma gorjeta dos vizinhos. Ele estendia uma tábua sobre o charco, no meio de fezes, ratos e baratas, e cobrava um pedágio dos passantes. Um de seus clientes era, de acordo com ele, “um afrodescendente, que naquele tempo a gente chamava de crioulo, bem forte e alto”. A claque presidencial riu e aplaudiu, sem se incomodar com o deboche da linguagem politicamente correta. O episódio demonstra que, desde cedo, Lula aprendeu a lucrar com a miséria alheia. Demonstra também que as regras que se aplicam a uns podem ser impunemente violadas por outros. Aquele mesmo “crioulo” que rendeu uma multa ao professor Kramer foi calorosamente aprovado na boca de Lula.”
VIOLÊNCIA
Páginas Amarelas — Em entrevista a Ronaldo França, o governador do Rio, Sérgio Cabral, anuncia que vai “até o fim” no combate ao narcotráfico do Rio. Leia a abertura:
Assinante lê íntegra aqui
CRISE AÉREAQual a resposta? — Fábio Portela trata da crise no setor aéreo. Segue aqui um trecho da reportagem. Leia na revista como o governo pretende responder a estes desafios: “O caos nos aeroportos brasileiros é uma turbulência sem fim. (…) Há nove meses, o Ministério da Defesa, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero procuram um culpado pela crise. Primeiro, depositaram o problema na conta dos controladores do tráfego aéreo – que, de fato, atrasaram vôos deliberadamente. Depois, na das companhias aéreas – que, de fato, vendem passagens além da capacidade de seus aviões. Mas não há como negar que o governo também tem sua parcela de culpa. A Infraero preteriu obras importantes, como a reforma da pista de Congonhas, em favor de outras irrelevantes. A Anac, por sua vez, jamais regulou o mercado adequadamente e deixou as companhias operar da forma que lhes é mais lucrativa, sem levar em conta os limites de infra-estrutura.” Assinante lê mais aqui
O GATO COMEU
Um homem de muitas artes — Um quadro do americano Robert Rauschenberg, avaliado em US$ 5 milhões de dólares; um bronze do inglês Henry Moore, cotado em US$ 2 milhões; um outro quadro de Roy Lichtenstein de US$ 3,2 milhões… Estas são algumas das 29 obras da coleção do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira que estão desaparecidas. Trata-se daquele ex-dono do Banco Santos, lembram-se? E que foi parar na cadeia. Leia a reportagem de Juliana Linhares ( assinante clica aqui). Edemar deu um tombo da praça de R$ 2,5 bilhões Mas ama os artistas.
INTERNACIONAL
Doutores da morte — Denise Dweck fala na VEJA desta semana sobre os doutores da morte. O que isso quer dizer? Leia um trecho: “O ataque contra o aeroporto de Glasgow, na Escócia, no sábado 30, e os atentados frustrados com dois carros-bomba no dia anterior, em Londres, mostram uma dinâmica psicológica mais fugidia. Os oito presos pela polícia britânica por envolvimento na conspiração terrorista têm alto nível educacional e desfrutavam um bom padrão de vida – as oportunidades profissionais eram cortesia da Inglaterra, país cujos cidadãos pretendiam massacrar. Seis deles eram empregados do serviço inglês de saúde pública. Os terroristas presos têm algumas características em comum: são jovens, muçulmanos fanáticos e, com exceção de um engenheiro, seguiam carreira médica.” Assinante lê mais aqui