Veja 5 – Diogo: A morte do garoto de programa
A coluna de Diogo Mainardi nesta semana chama “A morte do garoto de programa”. E trata das ameaças feitas pelo MR-8. Seguem trechos. Volto depois.(…)Eu engulo ser chamado de garoto de programa ou de pequeno canalha. Já recebi ofensas piores. Fazem parte do meu trabalho. Mas dizer que estou pedindo para morrer é ir longe […]
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Eu engulo ser chamado de garoto de programa ou de pequeno canalha. Já recebi ofensas piores. Fazem parte do meu trabalho. Mas dizer que estou pedindo para morrer é ir longe demais. O lulismo está cheio de almas pias. Há almas pias dispostas a roubar. Há almas pias dispostas a chantagear. Há almas pias dispostas a comprar deputados. Há almas pias dispostas a matar prefeitos. O risco é aparecer uma alma pia disposta a dar um teco nesse tal de “Diego”.
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Os combatentes da Hora do Povo dizem saber o que o “vil metal” significa para mim. Eu sei o que o “vil metal” significa para eles. O MR-8 pulou heroicamente do terrorismo para o colo de Orestes Quércia. Passou por Anthony Garotinho. Fez negócios com Saddam Hussein. Dois meses atrás, num editorial, o jornal mendigou uns trocados a Lula, reclamando da falta de publicidade federal desde 23 de agosto de 2006. Coincidentemente, como mostrou Reinaldo Azevedo em seu blog, os gastos em propaganda do governo na Hora do Povo foram retomados no número seguinte à ameaça de morte feita contra mim, com um anúncio de meia página da Receita Federal. (…)
Leia íntegra da coluna aqui
Nota
Diogo Mainardi deixou de registrar uma estranha coincidência. Os anúncios oficiais no Hora do Povo pararam no dia 23 de agosto de 2006. Imposições da Lei Eleitoral. E só voltaram nesta semana que termina, com o ministro Franklin Martins, ex-integrante do grupo, já devidamente empossado. E isso, inequivocamente, é um fato. Quem autorizou o anúncio no jornal?