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Valerioduto mineiro: um discurso sem lugar

Por Eduardo Kattah, no Estadão On Line: O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), insistiu nesta terça-feira, 25, na tese de que o chamado mensalão mineiro não tem “paralelo” com o escândalo que veio à tona no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Na minha avaliação, há uma diferença muito grande […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 20h22 - Publicado em 25 set 2007, 22h40
Por Eduardo Kattah, no Estadão On Line:

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), insistiu nesta terça-feira, 25, na tese de que o chamado mensalão mineiro não tem “paralelo” com o escândalo que veio à tona no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Na minha avaliação, há uma diferença muito grande entre aquilo que ocorreu no plano federal com os problemas que ocorreram na campanha do então candidato Eduardo Azeredo. Acho que com serenidade e com muita transparência, ele (Azeredo) terá tempo de apresentar os seus argumentos e demonstrar que não há paralelo entre uma questão e outra”, afirmou.

Desde a divulgação recente do relatório final da Polícia Federal, Aécio não havia se pronunciado sobre o suposto esquema envolvendo as agências de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza durante a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. O governador saiu em defesa de Azeredo, mas salientou que “cada um tem que responder em relação às denúncias”.

Ele argumentou que o PSDB “saberá se manifestar no momento oportuno” e “estará ao lado” do senador mineiro “para ouvir as suas justificativas e, obviamente, dar voz a elas”.

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Aécio Neves sai na defesa possível de Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Claro, claro… O PSDB tem de ouvir as justificativas do senador, embora isso já esteja sendo feito desde o fim de 2005. É impressionante como a história é, às vezes, perversa. Azeredo tem hoje uma importância negativa no PSDB que nunca teve quando podia ser usado como referência positiva. Não vou escrever nenhuma novidade. Já deveria ter renunciado. Não renunciou. Já deveria ter sido expulso do PSDB. Não foi. O que tem a dizer em seu favor? “Eu não sabia de nada”. É o mesmo que disse Lula. Eu não imaginava para o Apedeuta melhor destino do que o que estou propondo para Azeredo.

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Ele já foi um peso imenso na campanha eleitoral de 2006. Conferia verossimilhança a uma falsificação: os mensalões de Minas e do Planalto são iguais. Não são. Nunca foram. Um, o de Azeredo, era um esquema eleitoral (já escrevi isso aqui na quarta-feira passada). O outro, o de Lula, era uma tramóia para comprar o Congresso. O petista é muito mais grave, é claro. Mas o outro está longe de ser bonito, não é?

Azeredo pode aspirar a que o procurador-geral lhe dispense o tratamento que dispensou a Lula? Ah, pode, sim. Para desdouro da República. E, pelo visto, o PSDB está tentado a tratá-lo como o PT tratou os seus mensaleiros.

Azeredo poderia ser mais generoso com seus aliados, a começar do governador Aécio Neves.

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