Um aluno da USP dá estocada final da tese estúpida de um professor
Desmonto num post as tolices que Vladimir Safatle, professor da USP e colunista da Folha, escreve sobre a universidade. Entre outras coisas, ele resolve brincar de luta de classes no campus, fazendo de conta que os alunos da FFLCH são os pobrezinhos da periferia, e os demais, os ricos de Higienópolis. E o faz sem […]
Desmonto num post as tolices que Vladimir Safatle, professor da USP e colunista da Folha, escreve sobre a universidade. Entre outras coisas, ele resolve brincar de luta de classes no campus, fazendo de conta que os alunos da FFLCH são os pobrezinhos da periferia, e os demais, os ricos de Higienópolis. E o faz sem dados, sem informações, sem método, sem nada. Tudo no puro chute. E ainda reclama da desinformação alheia. Um aluno da universidade se encarrega de dar a estocada final. Leiam. Volto em seguida.
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Sou aluno da FFLCH em Ciências Sociais. É minha segunda faculdade. Sou formado em economia, também na USP, em 1997, e, desde aquela época, era a mesma ladainha. Os personagens são os mesmos: Marilena Chaui e cia. Nada mudou! Vou dar alguns números que são públicos. Da FFLCH, 55% estudaram o ensino médio em escola particular (67% na USP toda); 56% têm renda familiar mensal acima de 5 Salários (64% na USP); 73% têm um carro ou mais (85% USP). A discrepância existe, mas não é muito fora da média geral, o que desmonta a falácia do professor que todos conhecem como pupilo da Marilena. Aliás, eu estava olhando o Curriculum de alguns professores doutores, notórios pela “isenção marxista”, e a esmagadora maioria foi orientanda dos figurões como Marilena, Renato Janine etc. (…) Se você não for marxista ou “progressista”, sua vida acadêmica fica restrita a faculdades particulares que não investem em pesquisa. E as que investem o fazem mal. Agora a pergunta: o PSDB é governo desde 1995 e não fez nada para mudar isso? Será que os tucanos não pensam igual?
Voltei
Só uma coisa, meu caro: a autonomia universitária impede qualquer ingerência nas escolhas feitas por professores no que diz respeito a mestrado e doutorado. Nesse caso, a única coisa que o governo pode fazer é procurar nomear reitores que tenham compromisso com a qualidade da USP, não com a esquerdopatia reinante na FFLCH. Evidentemente, relevo os muitos professores respeitáveis que há lá. Mas é chegada a hora de eles darem o seu grito de independência, não é? Até para que não se confundam com a vanguarda do século 19 que toma conta dos cursos da FFLCH.