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Reinaldo Azevedo

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Tuma Júnior marca entrevista e depois se nega a dar explicações

Por Leandro Colon, no Estadão Online: Depois de a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça anunciar uma entrevista coletiva, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, afirmou que não daria explicações sobre sua suposta ligação com a máfia chinesa, conforme reportagem publicada no Estado de S.Paulo desta quara-feira, 5. Numa rápida declaração à […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 15h06 - Publicado em 5 Maio 2010, 19h55

Por Leandro Colon, no Estadão Online:
Depois de a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça anunciar uma entrevista coletiva, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, afirmou que não daria explicações sobre sua suposta ligação com a máfia chinesa, conforme reportagem publicada no Estado de S.Paulo desta quara-feira, 5. Numa rápida declaração à imprensa, Tuma Júnior disse que ainda não teve acesso à investigação da Polícia Federal que mostra a relação dele com um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo, Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li. “Não tive acesso. Mas prometo falar assim que tiver”.

Ed Fedeira/AETuma Junior diz a reporteres que nao ia falar sobre denuncias de envolvimento com máfia chinesa (Ed Fedeira/AE)

A entrevista foi prometida e anunciada pela assessoria de imprensa durante todo o dia. Após mais de cinco horas de espera por parte dos jornalistas, Tuma Júnior anunciou a desistência. Mais cedo, ao Estado de S.Paulo, ele disse que não era dono do cargo que ocupa. “O cargo não é meu”, afirmou, minimizando as acusações. “Eu não fiz nada”.

Tuma Júnior almoçou com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, durante reunião convocada às pressas para discutir o seu suposto envolvimento com Paulo Li.

Comento
É justo que Tuma Jr. queira todas as informações etc e tal. Mas aquela intimidade demonstrada com o chefe da máfia chinesa na gravação das conversas que circula por aí poderia merecer uma explicação, não é? Até porque eles falam sobre a compra de aparelhos eletrônicos, uma das “especialidades” do tal mafioso… A intimidade era tal que os dois amigos dividiam até o mesmo quarto de hotel. Considerando que Tuma Jr. pertence ao grupo dos investigadores, e o chefe da máfia, dos investigados, isso é de uma bonita fraternidade. Acho admirável mesmo. As minhas amizades, por exemplo, chegam, no máximo, até a porta que dá acesso ao corredor dos quartos. Os diálogos estão
aqui.

E que se note: pode haver gente na Polícia Federal ou sei lá onde tentando “ferrar” Tuma Jr.? Pode, sim! E acho que isso também tem de ser investigado. Mas, agora, não dá para fazer de conta que as gravações não existem. Que tudo seja investigado, que ele dê explicações e que se puna o vazamento ilegal. Fica tudo certo.

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