Tucanos, o pato do pacto em Patos e uma idéia

“O presidente teve 4 anos para fazer pactos [de governabilidade] e fez pacto dos mensaleiros. Este foi o pacto do Lula. Eu vou fazer um pacto com o povo brasileiro para moralizar a política, varrer a corrupção, fazer o Brasil crescer, implementar as reformas que precisam ser feitas.” A fala é do presidenciável tucano Geraldo Alckmin durante passagem, nesta quinta, pela cidade de Patos de Minas (MG). Referia-se à mais nova panacéia do Babalorixá: um amplo pacto social. Alckmin deveria ter perguntado, em Patos, quem pagaria o pato do pacto… Ok, essa foi óbvia, hehe. Ele estava acompanhado de Aécio Neves, governador virtualmente reeleito. Pois é… Por que não fala essas coisas na televisão? Por que não abandona aquele maldito texto anódino, pré-fabricado, e fala o que lhe dá na telha, sem medo de ser feliz? Por que não “despaulistiza” um pouco a campanha, desapegando-se um tanto de suas obras? Eu tenho uma idéia verdadeiramente genial para Luiz Gonzáls. É claro que ele não vai me ouvir. Mas vou dar uma de raposinha de O Pequeno Príncipe, aquela pentelha… Não vou desistir. Gonzáles deveria contratar a peso de ouro dois jornalistas bem petralhas — e olhem que isso é capim gordura — para fazer perguntas livres a Alckmin. Os petralhas iriam — a peso de ouro, eles chutam a santa se for preciso. A única exigência seria um tempo máximo para as perguntas. Quanto mais cabeludas elas fossem, melhor para ele. Outro requisito: o tucano não saberia previamente o conteúdo das perguntas. Garanto que se daria bem. O único risco que correria seria crescer nas pesquisas…