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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Tese de Aécio sobre fim da reeleição desagrada, de saída, a lideranças tucanas. Conforme o previsto!

Pois é. Às vezes, até no Brasil o óbvio acontece. Às 18h44, entrou no ar um post meu em que critico a oportunidade de se apresentar neste ano uma emenda extinguindo a reeleição para cargos executivos e propondo mandato único de cinco anos já para o eleito de 2014. Segundo o Estadão, o senador Aécio […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h23 - Publicado em 25 abr 2013, 23h20

Pois é. Às vezes, até no Brasil o óbvio acontece. Às 18h44, entrou no ar um post meu em que critico a oportunidade de se apresentar neste ano uma emenda extinguindo a reeleição para cargos executivos e propondo mandato único de cinco anos já para o eleito de 2014. Segundo o Estadão, o senador Aécio Neves (MG), futuro presidente do PSDB e provável candidato do partido à Presidência, pretende assinar a proposta. Sou contra a reeleição, como deixei claro, e favorável a mandato de cinco anos. Mas explico lá por que é um despropósito tratar desse assunto agora, especialmente quando se tem a pretensão de liderar a oposição. E também previ que a tese seria contraproducente. Não deu outra! Às 19h29, o Estadão Online publicou uma reportagem evidenciando que a questão foi mal recebida também por tucanos. Parecia-me óbvio. Foi FHC quem introduziu a reeleição no país.

Não sei quem deu essa ideia a Aécio ou se a teve sozinho, sem consultar ninguém. Num caso ou noutro, sendo quem é, com a responsabilidade que tem, deveria ter submetido antes a tese a um grupo de interlocutores. Se o fez e se esse grupo lhe disse um “vá adiante”, tanto pior. Segue reportagem do Estadão.
*
Por João Domingos, Mariângela Gallucci e Rafael Moraes Moura:
Causou mais confusão no próprio PSDB a proposta do senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB-MG), de acabar com a reeleição e estender o mandato de quatro para cinco anos para presidente, governador e prefeito já na próxima eleição. O projeto de Aécio foi antecipado nesta quinta-feira, 25, pelo jornal O Estado de S. Paulo. Aécio vai assumir a presidência do PSDB no mês que vem, em eleição marcada para o dia 19.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), por exemplo, disse que a proposta de Aécio não tem nada a ver com o que é preciso ser feito para tirar o PT do poder. “Trata-se de uma proposta lateral, que nada diz em relação ao enfrentamento com o governo. Temos de apresentar proposta para derrotar o PT. Tamanho de mandato e coisas semelhantes são propostas recorrentes aqui no Congresso e não dizem respeito à campanha. Campanha fala de programas, mostra o que está errado.”

Aloysio disse que cada um pode pensar o que quiser do tamanho do mandato. Ele é contrário à mudança. “Pessoalmente sou a favor do jeito que está, quatro anos de mandato com reeleição. O eleitor tem o direito de julgar o governante. Se não gostar, muda. Se gostar, reelege.” O ex-líder tucano Arnaldo Madeira (SP) também criticou a proposta: “Incrível! Voltamos ao supérfluo. Discutir cinco anos de mandato e coincidência das eleições. O passado nos chama”, escreveu ele no seu perfil no Twitter. “Cinco anos de mandato para todos, nos três níveis, significa enrijecer de tal forma o sistema político que só o velho golpe para resolver crises”, escreveu ainda.
(…)

Meio do jogo
O líder do PT na Câmara, José Nobre Guimarães (CE), é contra acabar com a reeleição e ampliar o mandato do presidente para cinco anos. “Vamos disputar a eleição de 2014. Nós não vamos mudar as regras no meio do jogo, não somos afeitos a agredir as regras como foi feito no governo Fernando Henrique para permitir a reeleição”, disse. Guimarães, no entanto é um dos cabeças do movimento que busca dificultar a criação de novos partidos. Para muitos, trata-se de mudanças das regras no meio do jogo, porque o PSD obteve privilégios agora negados a novas legendas que, se criadas até outubro, nascem na mesma legislatura. O PSD obteve na própria Justiça o direito ao fundo partidário e ao tempo de TV. O ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a tramitação da proposta, por julgá-la inconstitucional.

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