Terrorismo nativo 2- Stedile escarnece de decisão judicial
Lauro Jardim publicou ontem em sua pagina na VEJA.com estas duas notas: Stédile é citado pela Justiça…O chefe do MST, João Pedro Stedile, foi citado por um oficial de justiça agora há pouco no Rio de Janeiro, assim que terminou de dar uma aula magna na Uiversidade Federal do Rio de Janeiro. A citação refere-se […]
Stédile é citado pela Justiça…
O chefe do MST, João Pedro Stedile, foi citado por um oficial de justiça agora há pouco no Rio de Janeiro, assim que terminou de dar uma aula magna na Uiversidade Federal do Rio de Janeiro. A citação refere-se a liminar conseguida ontem pela Vale, que proíbe o MST e Stédile de “incitar e de promover a prática de atos violentos contra” o patrimônio da mineradora. É mais um round da briga entre Vale e MST, que não pára de ganhar tons mais estridentes.
…e parte para o confronto
João Pedro Stédile comportou-se como se espera que João Pedro Stedile se comporte – desafiando a lei e a Justiça. Eis o que falou ao receber a citação: “Esta é uma medida desesperada de quem sabe que está em dívida com o povo brasileiro. Não são medidas da época da repressão, como esses falsos mecanismos policiais repressão, que farão, que vão parar o MST”.
Comento
A liminar a que se refere Lauro Jardim foi concedida pela juíza Patrícia Rodriguez, da 41ª Vara Cível da Capital, no Rio. É um daqueles casos em que cabe repetir velho adágio: ainda existem juízes em Berlim. O MST vive uma situação insólita. Não tem personalidade jurídica. Segundo a juíza, isso não impede um processo judicial, já que o movimento pode ser representado por seu líder. E pode, não é? A fala de Stedile deixa isso evidente.
Nos últimos meses, o MST e outros movimentos menos influentes praticaram nada menos de oito ações contra instalações da Vale. Ações? A expressão “atos terroristas” definiria melhor o que se viu. Tudo diante do silêncio cúmplice dos seus aliados no governo, a começar do presidente da República.
Mesmo sem existir formalmente, saibam que o MST é o real “dono” do Incra e, na prática, é o maior latifundiário do país, já que os assentados sob o seu tacão obedecem as diretrizes de suas “cooperativas”.
Vejam lá o primeiro texto (ou último), no alto da home: este reacionário aqui defende nada mais do que a lei para João Pedro Stedile. Se aquelas que o impedem de invadir empresas não têm validade, quais outras devemos deixar de seguir? O que confere a este fidalgo direitos especiais?