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Tasso: “Uma chapa Serra-Aécio/ Aécio Serra em 2010 seria imbatÍvel”

Por Silvio Navarro e Vera Magalhães na Folha: “Enquanto tenta explicar não só a derrota nacional como a de seu próprio grupo político, no Ceará -após dar as cartas no poder estadual desde 1987-, Tasso admite, pela primeira vez, deixar o comando do partido em meados do ano que vem, quando pretende transferir ao ex-presidente […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 07h51 - Publicado em 27 nov 2006, 04h06
Por Silvio Navarro e Vera Magalhães na Folha: “Enquanto tenta explicar não só a derrota nacional como a de seu próprio grupo político, no Ceará -após dar as cartas no poder estadual desde 1987-, Tasso admite, pela primeira vez, deixar o comando do partido em meados do ano que vem, quando pretende transferir ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) a missão de ‘atualizar’ as diretrizes do programa idealizado para a sigla há 20 anos. ‘Não vejo ninguém nesse país mais preparado para fazer um trabalho de organizar o programa do que o intelectual Fernando Henrique Cardoso’, diz Tasso, que defende ser preciso evitar o clima de ‘banalização da delinqüência’ no país. O tucano reconhece que, até 2010, os governadores José Serra (SP, eleito) e Aécio Neves (MG, reeleito) travarão uma disputa interna inevitável para decidir quem disputará a Presidência. Acha o conflito “saudável” e avalia que, juntos, poderiam até formar uma chapa ‘eleitoralmente imbatível’.
FOLHA – O PSDB perdeu a eleição presidencial, mas vai governar São Paulo e Minas Gerais. Qual será o papel do partido nos próximos anos?
TASSO JEREISSATI –
A população foi bem clara: nos colocou na oposição e nosso papel será fazer oposição. Vamos continuar na mesma linha do primeiro mandato: oposição dura, mas não irresponsável. Quando o assunto for de interesse nacional, vamos discutir e votar os projetos. A diferença é que, ao longo do primeiro mandato, as nossas diferenças com o governo aumentaram. No primeiro biênio, não eram tão visíveis os defeitos.
(…)
FOLHA – O partido tem dois candidatos para 2010, José Serra e Aécio Neves. Mas terá um programa novo a apresentar?
TASSO –
O PSDB vai se debruçar sobre isso não daqui a quatro anos, mas já. Temos consciência de que um dos problemas é que não ficou claro para a população, além da questão ética, por que trocar. A questão da privatização foi colocada de uma maneira confusa. Vamos buscar, a partir do início do ano que vem, rediscutir nosso programa, feito há 20 anos. O mundo hoje é outro. A social-democracia é outro conceito. Temos de deixar claro qual é a nossa diferença em relação ao PT. O PT era um partido socialista, marxista, hoje se diz um partido social-democrata também. Ficou muito perto de nós.
FOLHA – É a refundação?
TASSO
– A nossa proposta é começar a correr o Brasil inteiro juntando pensadores de todas as regiões numa coordenação bem estruturada para desaguar, até a metade do ano que vem, num congresso que escreva o nosso programa. Não sei se a palavra correta é refundação, mas a atualização do programa e das pessoas.
(…)
FOLHA – Como o partido se prepara para enfrentar o desgaste de uma disputa acirrada entre Serra e Aécio para 2010?
TASSO –
Não podemos evitar que isso ocorra. Trata-se de um ótimo problema, um problema de um partido que tem quadros e expectativa de poder. Ruim seria se não tivéssemos nomes para apresentar. Essa disputa interna vai acontecer de maneira equilibrada e saudável, como em todos os grandes partidos do mundo.
FOLHA – PSDB e PFL continuam juntos?
TASSO –
No Congresso, continuamos muito unidos. Somos fortes, principalmente no Senado, mas só se unidos. Definir alguma coisa para daqui a quatro anos é muito difícil. Até a chapa Serra-Aécio, Aécio-Serra é possível. Eleitoralmente, hoje, parece imbatível.
(…)
FOLHA – Enquanto isso o presidente acena para uma conversa com o PSDB…
TASSO –
Quero dizer uma coisa definitiva sobre isso. Essa tentativa de diálogo, nós sempre dialogamos, no Congresso nada se aprovou sem que houvesse diálogo. Agora, existe uma diferença gigantesca entre diálogo e cooptação. Existem os cooptáveis que vão pelos caminhos dos cargos, do Orçamento, até do mensalão. Nós somos incooptáveis.
(…)
FOLHA – Como deve ser a discussão para as presidências da Câmara e do Senado? O PSDB apoiaria o PFL no Senado?
TASSO –
A posição do PSDB será de não forçar situações e tentar construir uma solução que dê mais independência às Casas. Se o PFL tiver um candidato com condições de pleitear, com a adesão de mais partidos, é nosso parceiro natural.
(…)
FOLHA – Qual seria o melhor nome para conduzir esse processo de revisão programática do partido?
TASSO –
Não vejo ninguém nesse país mais preparado para fazer um trabalho de organizar o programa, com visão moderna do mundo do que o intelectual Fernando Henrique Cardoso. Estou num processo de convencimento para que ele coordene essa discussão.
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