Supercoxinha cria o Dicionário de Paulistanês com o verbete “coxinha”. E o meu?
Leio na Folha que a Prefeitura de São Paulo decidiu lançar um “dicionário” de “paulistanês” para turista. Tem lá a sua graça e coisa e tal, mas, obviamente, é uma bobagem. Alguém já teve notícia de viajante que teve dificuldade de se orientar na cidade porque não entendeu esta ou aquela palavra faladas só por […]

Leio na Folha que a Prefeitura de São Paulo decidiu lançar um “dicionário” de “paulistanês” para turista. Tem lá a sua graça e coisa e tal, mas, obviamente, é uma bobagem. Alguém já teve notícia de viajante que teve dificuldade de se orientar na cidade porque não entendeu esta ou aquela palavra faladas só por aqui? Se houvesse itinerário dos ônibus nos pontos já seria um ganho e tanto.
Descubro que está lá a definição de “coxinha”, a saber: “pessoa almofadinha, mauricinha, engomada ou apelido de policiais”. Sinceramente, nunca ouvi ninguém nesta cidade chamar policial de “coxinha”, mas pode ser… São tantas cidades na cidade, né?
Como vocês sabem, o termo “petralha”, uma criação deste escriba, já entrou para o Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa, né? Vejam.
Ainda não vi o do “paulistanês”, mas sei que não vão incluir “Supercoxinha”, que é como chamo o prefeito Fernando Haddad. Ele odeia o apelido. Numa entrevista, quase babou de ódio quando a jornalista tocou no nome deste humilde escriba (ler aqui). Criei a palavra em homenagem à incrível puxação de saco promovida por setores da imprensa nos primeiros meses de mandato do “homem novo”. Qualquer que fosse o problema, de enchente (no tempo em que chovia…) a espinhela caída, passando por unha encravada e questões transcendentais sobre o futuro, ele tinha uma resposta, ele tinha a solução. Tudo na ponta da língua e resolvido com saliva. Chegou-se até a anunciar a chegada da Nova Aurora quando se atravessasse o umbral do Arco do Futuro…
Hoje, ele persegue canetas, lápis e cadernos dos pobres. Novo Homem.