STF não conseguiu ainda marcar sessões extras. Ou: Qualquer ação ou omissão que venham a impedir Britto de presidir o fim do julgamento é uma sabotagem contra a Justiça e contra o povo
E os ministros do Supremo Tribunal Federal, infelizmente, não conseguiram marcar a sessão extra para as quartas de manhã. Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski são contra. Outros há que, pelas mais variadas razões, não fazem assim tanto esforço. Publicamente, exceção feita a Mello, ninguém se opõe. Intramuros, poucos defendem a ideia com vigor. Como […]
E os ministros do Supremo Tribunal Federal, infelizmente, não conseguiram marcar a sessão extra para as quartas de manhã. Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski são contra. Outros há que, pelas mais variadas razões, não fazem assim tanto esforço. Publicamente, exceção feita a Mello, ninguém se opõe. Intramuros, poucos defendem a ideia com vigor. Como Ayres Britto tem certa paixão pelo consenso… Vamos ver.
O presidente conseguiu o compromisso informal para se votar ao menos um capítulo por semana. Nesta, encerra-se o terceiro. Há mais quatro — ou cinco, a depender de como se leia a coisa. O VI, por exemplo, é dividido em subitens. De todo modo, prosperasse esse compromisso, a votação poderia terminar na segunda ou terceira semana de outubro. Depois viria a fase da dosimetria e pronto! Faltaria a redação do acórdão, mas com tudo definido.
Vamos ver. Como já observei aqui, houve razoável consenso no que se votou até aqui. Quando chegar a vez do núcleo político, aí as sensibilidades tendem a se exacerbar, e isso pode ser traduzido em… tempo. Anotem aí: qualquer ação ou omissão que venham a impedir Ayres Britto de presidir o fim do julgamento é uma forma de sabotagem contra a Justiça e contra o povo brasileiros.