Ah, sim, mais uma coisa sobre as duas notas abaixo. Eles não podem negar também que as pessoas que chamam de “conservadoras” ou “direitistas” (*) são mais inteligentes e mais engraçadas, não é mesmo? Tanto é assim que não resistem: eles nos lêem, eles nos patrulham, eles nos vigiam. Jamais enviei qualquer mensagem para um […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h25 - Publicado em 20 jul 2006, 18h55
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Ah, sim, mais uma coisa sobre as duas notas abaixo. Eles não podem negar também que as pessoas que chamam de “conservadoras” ou “direitistas” (*) são mais inteligentes e mais engraçadas, não é mesmo? Tanto é assim que não resistem: eles nos lêem, eles nos patrulham, eles nos vigiam. Jamais enviei qualquer mensagem para um site ou blog de esquerda até hoje. Nem quando me esculhambam, o que, dizem, é habitual. Recebo, às vezes, links de leitores. Não visito suas páginas. O que essa gente pensa não me interessa. As minhas fontes para conhecer o pensamento da esquerda são aquelas autorizadas (ou desautorizadas) pela história: Marx, Lênin, Trotsky, Gramsci, Hobsbawm, estes todos que eles não leram porque estavam muito ocupados tentando mudar o mundo. Mas, sei lá por quê (quer dizer: sei), exercemos um estranho fascínio sobre eles. Pode ser alguma manifestação de masoquismo político. Um deles me escreve todo dia para dizer sempre a mesma coisa: depois de me xingar, diz que me lê para saber o que NÃO pensar. Então eu lhe sou útil. Pronto. Eu já sei o que não pensar sem precisar saber o que eles pensam. Porque o meu pensamento é afirmativo, e não reativo, entendem? (*) Agora que Heloísa Helena, segundo o Moderno Príncipe, também é de direita, estou pensando em me tornar pacifista, ecologista, homeopata, defensor das baleias, da ararinha azul, de comida japonesa, do Bolero de Ravel e de gente que grita “uuuuuuuuuuuuuu” em show de jazz.
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