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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Sininho, a agitadora que já declarou não trabalhar, é indiciada por “incitação à violência”

Por Pâmela Oliveira, na VEJA.com: Presença certa nos protestos de rua no Rio de Janeiro desde junho do ano passado, a estudante de cinema Elisa Quadros, conhecida como Sininho, foi indicada por “incitação a atos de violência”, por sua atuação em manifestações. O indiciamento foi confirmado ao site de VEJA pelo advogado Marino D´Icarahy, que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h40 - Publicado em 13 jun 2014, 19h02

Por Pâmela Oliveira, na VEJA.com:
Presença certa nos protestos de rua no Rio de Janeiro desde junho do ano passado, a estudante de cinema Elisa Quadros, conhecida como Sininho, foi indicada por “incitação a atos de violência”, por sua atuação em manifestações. O indiciamento foi confirmado ao site de VEJA pelo advogado Marino D´Icarahy, que representa Sininho e outros indiciados por suspeita de crime em protestos. Elisa esteve na manhã desta sexta-feira na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, mas recusou-se a prestar depoimento. O inquérito corre em segredo.

“A defesa não teve acesso ao inquérito. Por isso, minha cliente não prestou depoimento. Vou pedir vista do processo e remarcar o depoimento para que ela possa desmentir tudo isso”, disse D’Icarahy. De acordo com o advogado, o inquérito está na 27ª Vara Criminal.

Na última quarta-feira, Elisa teve computador e arquivos digitais apreendidos pela Polícia Civil. No mesmo dia, ao todo 17 pessoas que participam de protestos foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, para recolhimento de provas de crimes cometidos em manifestações. Sininho, na ocasião, também foi levada para prestar depoimento na DRCI. Sininho não depôs e teve o interrogatório remarcado. No mesmo dia, ela tinha agendado depoimento em um processo contra dois policiais militares acusados de forjar a apreensão de um explosivo com um manifestante.

“Na quarta-feira, obtive a informação de que ela (Sininho) seria ouvida como testemunha dos atos de violência, assim como os outros jovens que foram conduzidos à delegacia. Agora, somos surpreendidos por outra informação”, disse D’Icarahy.

Mascarados
Em outubro do ano passado, Elisa – vista diversas vezes à frente de manifestações com participação de black blocs – foi presa com outras 84 pessoas nas escadarias da Câmara Municipal do Rio e chegou a ser levada para uma das casas de custódia de Bangu. Na época, ela afirmou não trabalhar. Em janeiro, ela voltou a ser detida, sob acusação de ter chamado de “macaco” um PM, durante uma discussão na Lapa. Ela foi autuada, na 5ª DP (Gomes Freire), por desacato.

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No mês seguinte, mais confusão. A ativista esteve na 17ª DP (São Cristóvão) para prestar solidariedade a Fábio Raposo, preso acusado de deflagrar o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da Band. Dias depois, ela foi convocada a prestar depoimento para esclarecer um telefonema no qual afirmava que o deputado Marcelo Freixo (PSOL) teria ligação com os acusados de matar o cinegrafista. Freixo negou ter ligação com os black blocs.

Copa do Mundo
O Rio de Janeiro foi o Estado com maior duração dos protestos de rua no ano passado. Mesmo depois de arrefecido em outras capitais, o movimento persistia na cidade, com acampamentos no Centro e no Leblon, na residência do então governador Sérgio Cabral (PMDB), e ocupações de prédios públicos. A morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band, atingido na cabeça por um morteiro disparado por dois mascarados, tirou força dos protestos. A aproximação da Copa do Mundo, no entanto, reanimou os manifestantes.

No dia de abertura da Copa, houve protestos na Cinelândia, na Lapa e em Copacabana, local onde foi montada uma arena da Fifa Fan Fest. Após o protesto da manhã, no Centro, houve confronto entre PMs e ativistas e três pessoas foram detidas. No protesto da tarde, pelo menos mais quatro pessoas foram detidas e três ficaram feridas.

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