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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Serra tenta impedir elevação do próprio salário e, pois, do teto no Estado de São Paulo

Desde outubro, o governador eleito de São Paulo, José Serra, mobilizou interlocutores na Assembléia para tentar impedir que se eleve o teto do salário do Estado, representado justamente pelos vencimentos que ele passará a ter a partir de 1º de janeiro como governador: R$ 12,7 mil brutos. Ocorre que há um monte de emendas na […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h52 - Publicado em 21 dez 2006, 05h01
Desde outubro, o governador eleito de São Paulo, José Serra, mobilizou interlocutores na Assembléia para tentar impedir que se eleve o teto do salário do Estado, representado justamente pelos vencimentos que ele passará a ter a partir de 1º de janeiro como governador: R$ 12,7 mil brutos. Ocorre que há um monte de emendas na Assembléia mexendo com salários: algumas elevam os ganhos dos secretários de Estado — o que me parece justíssimo —, e outras, vejam só, alteram o salário do governador. A mais “generosa” concederia ao futuro ocupante do Palácio dos Bandeirantes vencimentos de R$ 22,1 mil. Gostam tanto assim de Serra esses deputados? Eu seria inclinado a dizer que eles gostam mais de servidores do Estado que recebem o teto, como fiscais da Secretaria da Fazenda, por exemplo.

Secretários
Um projeto da Mesa Diretora da Assembléia propõe aumentar os vencimentos dos secretários de R$ 6,2 mil para R$ 11,9 mil. Querem saber? Eu sou favorável. O salário líquido de um secretário, que não tem qualquer outros benefício — à diferença dos parlamentares federais de que temos falado —, não chega a R$ 5 mil. É uma piada. Nessas condições, só aceita o sérvio público quem tem alguma outra fonte de renda. Pior ainda: se o sujeito não tiver, corre o risco de acabar descobrindo alguma…

A baixa remuneração da mão-de-obra especializada nos entes do Estado brasileiro é um problema dramático. Já abordei isso aqui outro dia. Muitos acabam aceitando cargos apenas para fazer uma espécie de “estágio” no serviço público, levando depois o conhecimento adquirido na máquina para o setor privado, que, então, paga a “aquisição” a preço de ouro.

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