Sê, ide, tu, vós, ele…
Acontecem algumas coisas estranhas às vezes… Num dos posts, dei o seguinte título: “Vai, Dantas, conta tudo! Sê um patriota”. Uau! Há quase uma corrente afirmando: “Reinaldo, o certo é ‘Ide, Dantas’, já que você usou ‘sê’…” Pô, não é, não. Escolhi o imperativo afirmativo, segunda pessoa. Lembram-se? Com os verbos regulares, ele é formado […]
Num dos posts, dei o seguinte título: “Vai, Dantas, conta tudo! Sê um patriota”. Uau! Há quase uma corrente afirmando: “Reinaldo, o certo é ‘Ide, Dantas’, já que você usou ‘sê’…” Pô, não é, não. Escolhi o imperativo afirmativo, segunda pessoa. Lembram-se? Com os verbos regulares, ele é formado pela segunda pessoa do indicativo, menos o “s”. É o caso do “conta”: “tu contas”, menos o “s”, resulta em “conta”. Já os verbos “ir” e “ser” são irregulares. A segunda pessoa do imperativo afirmativo, no primeiro caso, é “vai” e, no segundo, é “sê”. Não há erro nenhum. O “ide” é a segunda pessoa do PLURAL. Caso eu usasse “ide” — e, portanto, “vós” —, ficaria assim: “Ide, Dantas, contai tudo! Sede um patriota!”.
De todo modo, “tu” ou “vós”, o importante seria “ele” contar tudo!