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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Sala de controle de Tucuruí foi desocupada. E uma lição

Leiam o que vai no Estadão On Line. Depois volto: Os integrantes da Via Campesina e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) decidiram desocupar na noite desta quarta-feira, 23, as instalações da usina hidrelétrica de Tucuruí. A decisão foi tomada assim que os manifestantes souberam da determinação da Justiça – que concedeu liminar de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h26 - Publicado em 24 Maio 2007, 00h09
Leiam o que vai no Estadão On Line. Depois volto:

Os integrantes da Via Campesina e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) decidiram desocupar na noite desta quarta-feira, 23, as instalações da usina hidrelétrica de Tucuruí. A decisão foi tomada assim que os manifestantes souberam da determinação da Justiça – que concedeu liminar de reintegração de posse em favor da Eletronorte [NA VERDADE, HOUVE A DESOCUPAÇÃO SÓ DA SALA DE CONTROLE. ELES CONTINUAM NA USINA].Por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tropas do Exército sediadas em Marabá, no Pará, foram deslocadas para o local com o objetivo de garantir a desocupação da área que, segundo o governo, seria pacífica. Foi a Eletronorte que negociou a saída dos manifestantes oferecendo cestas básicas. As outras reivindicações devem ser atendidas pelo governo federal.Os manifestantes reivindicavam o pagamento de indenização às famílias desalojadas para construção da hidrelétrica há 23 anos, bem como melhorias na educação, saúde, pavimentação de estradas e até a redução da tarifa de energia elétrica cobrada no Pará por uma empresa particular, a Rede Celpa.A invasão fez parte do chamado Dia de Luta Unificada por Nenhum Direito a Menos realizado nesta quarta-feira, 23, em que organizações sindicais, movimentos sociais e entidades estudantis realizam uma série de manifestações em todo o País com uma pauta extensa de reivindicações.A sala de máquinas foi a primeira a ser liberada. Depois, os manifestantes liberaram o tráfego de veículos na rodovia PA-263, que dá acesso à usina. Para os invasores, o movimento atingiu sua finalidade de denunciar as condições em que vivem depois que perderam suas casas e roças para formação do lago de Tucuruí.A Eletronorte informou que, apesar da invasão, em nenhum momento a hidrelétrica de Tucuruí deixou de operar. No início, a usina estava gerando cerca de 4.810 megawatts (MW) médios, energia suficiente para abastecer uma cidade de 2,5 milhões de habitantes.

Voltei?
Viram só? O governo entrou com o pedido de reintegração de posse no dia mesmo da invasão. A Tia Suely Vilela, reitora da USP — ela ainda não renunciou de direito, já que renunciou de fato? —, demorou 12 dias para fazê-lo. E, como sabemos, negociou com os rebelados. Mais: Lula despachou pra lá as tropas e deixou claro que o pau iria comer.

Sei bem. Energia elétrica é coisa séria, já os fefelechentos… Mas uma coisa está clara. Os esquerdistas não toleram bagunça desautorizada em seu quintal. O que eles gostam é de promover bagunça no quintal alheio, como ficará claro no post seguinte.

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