Rossi, a cara do PMDB – Ministro defende contratação de parentes, diz ter tentado impedir demissão de secretário-executivo e ataca “corporativistas”
Eis o PMDB: Wagner Rossi, o ministro da Agricultura, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre as evidências — e não suspeitas — de lambança em sua pasta. É um espetáculo! O homem que recebeu hoje uma manifestação pública de apoio da presidente Dilma Rousseff disse não ver nada demais na contratação de parentes de […]
Eis o PMDB: Wagner Rossi, o ministro da Agricultura, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre as evidências — e não suspeitas — de lambança em sua pasta. É um espetáculo! O homem que recebeu hoje uma manifestação pública de apoio da presidente Dilma Rousseff disse não ver nada demais na contratação de parentes de subordinados seus — “se forem competentes”, claro! —, atribuiu as denúncias a corporativistas insatisfeitos e afirmou que tentou convencer Milton Ortolon, seu amigo e secretário executivo no ministério, a apenas se licenciar, mas ele teria preferido se demitir.
Ortolon é o homem que introduziu o lobista Júlio Fróes no Ministério da Agricultura, onde ocupa — ocupava? — ilegalmente uma sala, redigia contratos, distribuía propinas… O escândalo está relatado em detalhes na VEJA desta semana. Sem ter como se explicar, Fróes preferiu espancar o editor Rodrigo Rangel. Rossi considera que tudo segue dentro da normalidade. Os descontentes é que atrapalham um pouco.