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Reinaldo Azevedo

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Rivalidades na Casa Branca

Por Peter Baker, do New York Times, na Folha:Em seus primeiros dias como secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton viu a questão do Oriente Médio ser entregue a um enviado especial. O Afeganistão e o Paquistão foram destinados a um representante específico. E fontes do governo dizem que em breve haverá um enviado especial […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 20h21 - Publicado em 9 fev 2009, 04h45
Por Peter Baker, do New York Times, na Folha:
Em seus primeiros dias como secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton viu a questão do Oriente Médio ser entregue a um enviado especial. O Afeganistão e o Paquistão foram destinados a um representante específico. E fontes do governo dizem que em breve haverá um enviado especial para lidar com o Irã.
Com tanto poder já fatiado, Hillary deu um lance para tentar capturar a China, que nos últimos anos é basicamente uma responsabilidade do Departamento do Tesouro, pois as principais questões com Pequim costumam ser econômicas. Hillary disse que o governo precisava de uma “abordagem mais abrangente”. Só que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, não dá sinais de ceder.
A fase inicial de qualquer governo envolve uma certa disputa, enquanto os novos jogadores lutam para definir seu território e estabelecer as fronteiras com os colegas. Sob o governo de Barack Obama, isso pode se provar ainda mais complicado. Mais do que qualquer outro presidente americano dos últimos anos, ele chega ao cargo criando novos enviados especiais e “czares” da Casa Branca para supervisionar várias questões internas e externas, sobrepondo um conjunto adicional de atores a uma burocracia que já se pergunta quem está no comando.
Obama concluiu que era preciso figuras novas e com muito poder para forçar a mudança, mas elas representam um delicado desafio para um presidente sem experiência de gestão além da sua campanha presidencial.
“Acho que é realmente um modelo bastante viável”, disse John Podesta, que, na posição de codiretor da transição de governo, ajudou a criar esse modelo. “Ele não subjuga os funcionários do gabinete”, afirmou.
Podesta disse que, embora haja múltiplos jogadores em cada arena, o novo chefe-de-gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel, será um árbitro implacável. “Isso coloca sobre Rahm o ônus de disciplinar os esportes intramuros, mas ele é um chefe-de-gabinete forte, e não acho que isso será um problema.”
Além de nomear enviados especiais para regiões críticas, Obama também criou um novo cargo na Casa Branca para supervisionar a saúde pública, outro para mudança climática e energia, outro para a política urbana e outro para a área de tecnologia. Criou também um novo grupo de consultores econômicos, paralelo aos dois conselhos econômicos que o presidente já tem a seu dispor. E ele pretende nomear um “czar” para supervisionar a recuperação econômica do setor automobilístico.
Muitos dos jogadores trazem para a mesa longas histórias entremeadas. Hillary, por exemplo, teria rebaixado Emanuel de posto quando este trabalhava para o governo de Bill Clinton (1993-2001), embora ambos tenham depois de aproximado. E quando Clinton cogitou fazer do ex-senador George Mitchell o seu secretário de Estado, Hillary teria favorecido Madeleine Albright. Hoje, Mitchell é o enviado especial de Obama para o Oriente Médio.
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