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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

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Vamos a um pouco, só um pouquinho, do que eles dizem? Eles sempre seguem em vermelho e no original. Tio Rei sempre em azul. Caro Reinaldo!Eu sou Mary Guimarães, professora de Matemática. Não sou Mestra nem Doutora, mas tenho uma profunda tristeza por saber que existe no Brasil pessoas de tão pequena alma como você.A […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h21 - Publicado em 26 jun 2007, 18h42
Vamos a um pouco, só um pouquinho, do que eles dizem? Eles sempre seguem em vermelho e no original. Tio Rei sempre em azul.

Caro Reinaldo!
Eu sou Mary Guimarães, professora de Matemática. Não sou Mestra nem Doutora, mas tenho uma profunda tristeza por saber que existe no Brasil pessoas de tão pequena alma como você.
A única manifestação que merece realmente ser lida neste blog é a anterior a minha, que tenho a impressão será vetada por você, como algumas que você já vetou. Vemos que muitos também têm medo de se expor, pois se colocam como anônimos. Me pergunto:-Como pode uma pessoa tão preconceituosa como você ser colunista ou coisa que valha da revista Veja. Tome cuidado, pois você poderá ser colocado na berlinda como está fazendo com pessoas que você não conhece. Já leu algum livro sobre etnomatemática? Quem responde quanto é 9 vezes sete é apenas um aritmético ou uma calculadora. O que você conhece de Matemática ou de Educação Matemática. O que sabe dos Indígenas do Brasil. Você já mandou analisar o seu sangue para ver quanto de sangue indígena, sangue de negro ou sangue de branco tem o seu sangue? Já pesquisou sua árvore genealógica. Eu acho bom você se preocupar.
Oi, Mary! Como posso ser “colunista ou coisa que o valha da VEJA”? Que coisa, Bloody Mary! Mais bloody que Mary… Você acha que eu deveria estar desempregado, morrendo de fome talvez… E está muito ofendida com uma crítica que fiz a um professor que é funcionário público e não pode ser demitido. Quem de nós dois é mais decente?

Por que eu me preocuparia com a “composição” do meu sangue, Blood Mary? Mato a sua curiosidade: Tio Rei é mistura de italiano com índio. Numa conta arredondada, 75% de Dante e 25% de Anhangá. Eu acho que você não gosta muito é do meu lado silvícola, sua preconceituosa!
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Realmente dá para ver que pessoas escrevem o que não sabem…
1º seria melhor ver quem é esse “tal de D’Ambrosio”, como vocês mencionam. Verão que é um educador de excelente caráter, reconhecido e muito respeitado no meio Matemático, inclusive por seus orientandos, o que sou!
2º pesquisem sua vida acadêmica!!! Para quem não sabe lecionou na UNESP, USP, UNICAMP e PUC. Inclusive tem seu arquivo pessoal e um livro lançado com sua biografia, realizada pelo grupo GHEMAT da PUC, muito respeitado tb.
3º Pesquisem, leiam os livros que tratam da Etnomatemática, assim entenderam, ficar com base em trechos fora de contextos … parece infantilidade…
TRês passos simples…descubriram um gênio da educação matemática.
Espero que leiam meu recado
Kelly.
Epa! Elogio de orientando é puxação ou levantamento de saco, um esporte muito praticado no Brasil, em todas as classes e ramos profissionais. No jornalismo, mais ainda do que na etnomatemática. Esse papo de contexto, conheço bem. É a desculpa predileta da empulhação intelectual. Como é mesmo? “Não fosse a humilhação a que foi submetida a Alemanha ao fim da Primeira Guerra, não teria havido o nazismo”. Huuummm. É o contexto, né? O contexto quase sempre serve para tornar iluminação uma bobagem ou para fazer a vítima ser culpada por sua própria desgraça. “Contexto”, com freqüência, é pura mistificação submarxista. Por isso os petistas adoram dizer: “tirou a frase do contexto”.

Olá Reinaldo.
Que engraçado, parece que você foi traído pela sua própria citação:
“Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar…”
Quando você extrai um trecho de um discurso e o interpreta sem saber o contexto no qual se insere acontece sempre isso!
Uma pessoa como o Prof. Ubiratan, que foi agraciado com a medalha internacional “Felix Klein” não deveria ser tratado como na sua coluna.
Não entro na discussão sobre os rumos da USP, minha titulação é de lá e faria uma defesa tendenciosa.
Mas você foi infeliz ao citar o professor Ubiratan. Mordeu a própria língua. leia sua citação novamente …
Por isso eu escrevo
“… a verdade está sempre em desvantagem”.
Dr. Rui Barros,
Depto. de Matemática
Univ. Est. de Maringá.
Olá, Rui Barros. Mais um a dizer que não prestei atenção ao contexto. Eu ainda vou voltar a esse troço de etnomatemática — ou “matemática achada na rua”, como brinco; ou ainda: “a matemática dos oprimidos”. Tenho aqui guardadinho um troço delicioso. O que eu não sabia, e não sabia mesmo, é que a seita era tão ampla. D’Ambrosio é uma espécie de Edir Macedo do neopentecostalismo matemático. Não tem exatamente discípulos, mas cavaleiros que guardam a sua honra. Ele mesmo não se manifestou — não é do tipo que dê bola para jornalistas ignorantes. Mas os seus seguidores são de uma espantosa fidelidade.
Poucos temas renderam tanto. Se eu tivesse atacado Jesus Cristo, diriam que eu estava exercendo meu direito à livre expressão. Mas cometi a ousadia de pegar uns dois ou três textos do tal D’Ambrosio e demonstrar que não dizem coisa com coisa, que não juntam lé com lê, cré com cré. Seus defensores nem tentam provar que eu estou errado: questionam o meu “direito” de contestá-lo. Como assim? O sujeito tem o direito de ser ateu — ainda bem que tem, embora eu não seja —, mas não tem o direito de não acreditar em D’Ambrosio?
Se eu soubesse que a etnomatemática renderia tanto, eu a teria atacado há mais tempo. Se eu soubesse há mais tempo, claro, que existe um troço chamado etnomatemática… A propósito: quanto é sete vezes nove?

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