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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Renan Calheiros, o parceirão de Lula, vai à TV Senado e dá a sua receita para destruir de vez o Brasil

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, fez um pronunciamento na TV Senado que, na prática, apesar da retórica, joga no lixo o pacote fiscal do governo. Vejam. Volto em seguida. O presidente do Senado fala num tal “pacto pelo emprego”. Na crítica ao governo, fez um sarapatel danado. Atacou o aumento de impostos, ok. Mas […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 01h30 - Publicado em 1 Maio 2015, 19h55

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, fez um pronunciamento na TV Senado que, na prática, apesar da retórica, joga no lixo o pacote fiscal do governo. Vejam. Volto em seguida.

O presidente do Senado fala num tal “pacto pelo emprego”. Na crítica ao governo, fez um sarapatel danado. Atacou o aumento de impostos, ok. Mas também criticou a elevação das tarifas públicas e dos juros, como se as duas questões, hoje em dia, fossem uma questão de gosto.

E aí propôs, “em nome do Congresso Nacional” — como se tivesse combinado previamente com os partidos — , o  tal “Pacto em Defesa do Emprego”. Entre as medidas, sugeriu:
– nenhuma ação que cause dano ao emprego (referia-se à terceirização);
– aumentar as compras governamentais dos setores que gerarem mais empregos;
– bancos públicos oferecerem mais créditos, a juros menores, aos setores que gerarem mais empregos;
– desonerar, de forma definitiva, as atividades que gerem mais emprego.

Bem, aí está o conjunto de medidas que conduziu o país ao desastre. É simples assim. Joaquim Levy está tentando desarmar a arapuca do “dilmo-manteguismo”, que fez essas opções com o propósito de reduzir a inflação e manter o emprego. Deu no que deu.

Anotem aí: uma das formas de enganar os trouxas, quando não se tem o que dizer, é recorrer a doenças e à medicina como metáforas. Falou Renan:
“Não podemos agir como aquele cirurgião, que economiza custos e faz a cirurgia sem anestesia (…). É preciso extrair o tumor, mas sem dor, ou com um mínimo de sofrimento”.

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Trata-se de didatismo pedestre e populista. Muito bem! Quem pode ser contra o uso de anestesia para extrair um tumor? Ninguém! Quem pode ser contra a máxima de que se deve retirar o dito-cujo com o mínimo de sofrimento? Ninguém também. Se, no entanto, você é favorável a essas coisas, isso significa que está obrigado a defender que bancos públicos emprestem dinheiro a juros subsidiados para alguns setores? Tenham paciência!

Renan busca o seu lugar de protagonista na história e fala bobagem pelos cotovelos. Mas não está sozinho nessa tarefa. É personagem de uma operação política que busca fraturar o PMDB.

Para mais informações, busquem Luiz Inácio Lula da Silva.

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