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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Quem não tem colírio usa óculos escuros

Escrevi aqui um post, vocês se lembram, sobre o lançamento do documentário “Pela Primeira Vez” e afirmei que veríamos fotos interessantes. Eis aí.  Lula e Dilma chegaram juntos ao auditório do Museu Nacional. O filme é produzido e dirigido por Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial da Presidência na gestão do Apedeuta e traz cenas inéditas em […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h00 - Publicado em 26 abr 2012, 00h20

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Escrevi aqui um post, vocês se lembram, sobre o lançamento do documentário “Pela Primeira Vez” e afirmei que veríamos fotos interessantes. Eis aí.  Lula e Dilma chegaram juntos ao auditório do Museu Nacional. O filme é produzido e dirigido por Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial da Presidência na gestão do Apedeuta e traz cenas inéditas em 3D da cerimônia de transmissão de posse em 2011. A foto acima é de Roberto Stuckert Filho, irmão de Ricardo. Dilma jantou com seu antecessor no Palácio da Alvorada. Ficaram juntos por mais de quatro horas.  

Dei um título que remete a Raul Seixas. Está em cartaz um outro documentário, que vale a pena ver: “Raul Seixas – O início, o fim e o meio”, de Walter Carvalho. Raul, goste-se ou não, era um verdadeiro Maluco-Beleza, um contestador genuíno. Embora ele desafiasse um pouco o meu dogmatismo comuna, então, gostava de ouvi-lo. Eu achava “Ouro de Tolo” contra o sistema… E era! Não é o caso de glorificar suas escolhas — que foram, em essência, péssimas pra ele e para quem eventualmente tenha decidido imitá-lo —, mas se reconheça sua autenticidade.  Em contraste com essa gente esquisita que anda por aí, que “contesta o establishment” falando a linguagem do oficialismo — frequentemente, financiada por ele —, Raul era um monumento à honestidade intelectual.

O próprio documentário, já dá para saber sem ver, tenta falar a linguagem “de resistência”. O “Pela Primeira Vez” do título remete ao fato de que, “pela primeira vez”, um ex-metalúrgico passa a faixa presidencial a uma mulher. E daí? Até havia pouco, Fernando Cavendish, por exemplo, tinha todos os motivos do mundo para ser grato. Hoje, se preciso, até banco e empreiteira falam “contra o sistema”.  Isso tudo significaria a emergência dos oprimidos na cena política etc e tal… É, em suma, o oficialismo se fingindo de cultura alternativa.

Parodiando outro poeta, Raul Seixas cheirava éter; hoje, os “malucos oficialistas” cheiram dinheiro público.

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