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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Quem ficaria com o quê?

Leitores me perguntam sobre a seguinte nota de Lauro Jardim, da VEJA. Leiam. Volto em seguida: Os fundos devem avançar na nova OiNo detalhamento final do acerto entre Oi/Telemar e Brasil Telecom, um dos pontos discutidos nesta semana é a participação final dos fundos de pensão na nova megaempresa. O que está na mesa é […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h59 - Publicado em 14 jan 2008, 21h43
Leitores me perguntam sobre a seguinte nota de Lauro Jardim, da VEJA. Leiam. Volto em seguida:

Os fundos devem avançar na nova OiNo detalhamento final do acerto entre Oi/Telemar e Brasil Telecom, um dos pontos discutidos nesta semana é a participação final dos fundos de pensão na nova megaempresa. O que está na mesa é a possibilidade dessa participação passar de 12% do capital total para 20%. E esse avanço seria sobre a fatia de quem? Do BNDES e das seguradoras do Banco do Brasil, que venderiam seus respectivos quinhões para a Previ e companhia.

Voltei
Faz sentido? Claro que faz. Jardim, que deu o furo sobre a operação, conhece essa história. Aumentar a participação na empresa gigante não quer dizer aumentar o poder. Dar um quinhão maior aos fundos é um preço que o governo está disposto a pagar para que eles parem de resistir à operação. Por que “o governo”? Porque essa fatia maior sairia, como se vê, das ações do BNDES e do Banco do Brasil.

Quem manda hoje na Brasil Telecom, dona do iG? A holding Solpart, dos fundos, justamente aquela que a Telemar decidiu comprar por R$ 4,8 bilhões. E se, em vez de vender as ações para Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, os fundos decidissem pulverizá-las? Era o que Sérgio Rosa queria fazer, mas foi contido pelo governo.

Bem, o fato é o seguinte: o que está deixando a canalha desesperada é que os fundos migram da posição de “poder total” na Brasil Telecom para uma posição subalterna na nova megaempresa. Tudo somado e subtraído, Jereissati e Andrande terão, cada um, perto de 28% da nova empresa. E, é fato, darão as cartas.

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Ao ver o desespero dos anões, mascates e tocadores de tuba, confesso que o capeta sopra ao meu ouvido: “Vai, cara, apóia a operação; divirta-se vendo essa gente pular miudinho”.

Acontece que nem esses caras são capazes de me fazer recuar de um princípio, coisa que eles não têm.

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