Que tal entenderem o que diz o “mineiro” Geraldo Alckmin?
Vejam só. Geraldo Alckmin elogia, é evidente, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG), que lançou sua candidatura à presidência com três anos e dois meses de antecedência. Leiam o que informa o Estadão. Volto em seguida. Por Anne Warth, da Agência Estado: O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 10, que […]
Vejam só. Geraldo Alckmin elogia, é evidente, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG), que lançou sua candidatura à presidência com três anos e dois meses de antecedência. Leiam o que informa o Estadão. Volto em seguida.
Por Anne Warth, da Agência Estado:
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 10, que a definição do candidato tucano para disputar a eleição para presidente da República deve ocorrer só em 2013, após um processo de escolha interna do partido. Embora tenha elogiado o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que em entrevista publicada neste domingo, 9, pelo Estado assumiu a intenção de disputar a Presidência da República em 2014, Alckmin citou que o partido tem outros candidatos tão bons quanto o político mineiro, entre eles o ex-governador José Serra, derrotado por Dilma Rousseff na disputa de 2010, e os governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Paraná, Beto Richa.
“Entendo que a escolha, como o Aécio mesmo disse, não é agora”, afirmou, durante cerimônia na capital paulista de anúncio de investimentos de R$ 40,2 milhões na modernização de hospitais e centros de saúde do Estado. “Isso deve ocorrer a partir de 2013, mas acho que é muito bom para o País ter pessoas preparadas, com experiência, com espírito público e sérias para disputas de grande responsabilidade”.
Alckmin ressaltou que somente a escolha de um nome dentro do processo interno do partido é que legitima o candidato a buscar o voto dos eleitores. “O PSDB tem bons quadros para servir à população”, afirmou. “Temos também o Serra, que já foi nosso candidato na última eleição, e os governadores Marconi Perillo e Beto Richa”, citou. “A democracia começa dentro de casa. É preciso um processo interno de escolha e é esse processo interno que legitima o candidato para que depois ele vá buscar o voto na sociedade”.
Eleições municipais
O governador também comentou o lançamento da pré-candidatura, marcada para esta segunda, do secretário estadual de Energia, José Aníbal, a prefeito de São Paulo e aproveitou para negar que seu pré-candidato favorito para a eleição do ano que vem seja o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas.
“Acho muito bom que o José Aníbal apresente sua candidatura”, afirmou. “Bruno Covas também já disse que seu nome está à disposição, assim como Andrea Matarazzo e Ricardo Trípoli. Bruno Covas é um excelente candidato, tem as virtudes do avô (Mário Covas), mas não declarei apoio a ninguém. Essa é uma escolha que deve ser feita no ano que vem e será coletiva”, disse.
Voltei
Prudentemente, Alckmin nota que não é o caso de botar o carro adiante dos bois. Ele não o fez, mas poderia perguntar: “Por que eu mesmo não posso ser o candidato?” Seria uma boa pergunta, não? Desta feita, “mineiro” foi Geraldo Alckmin…