PROXENETAS DE “OPRIMIDOS” E TENTATIVA DE INTIMIDAR O SUPREMO. DE NOVO!!!
O PT e o governo amam os índios? Nem fale! O tratamento que a Funasa dispensa aos curumins doentes fala por si mesmo. E por que a preocupação com Raposa Serra do Sol? A pergunta remete a uma questão essencial — ou melhor: a uma resposta essencial — quando se trata de entender o “humanismo” […]
A Fundação Ford, por exemplo, dá uma banana para índio que vende banana. E muitos milhares de dólares para o CIR, o Conselho Indígena de Roraima, ligado à Igreja Católica (a uma das correntes da Escatologia da Libertação) e, ora vejam, ao PT!!! É a CIR, que fala em nome da MINORIA dos índios de Raposa Serra do Sol, que quer a demarcação contínua das terras e a expulsão dos arrozeiros, que ocupam 0,7% dos escandalosos 1,7 milhão de hectares da reserva. A extensão faria sentido se os índios fossem nômades e vivessem da caça, da pesca e da coleta. São sedentários: com carro, antena parabólica e Internet.
Mais um confronto
O que busca o PT com essa iniciativa? Mais uma vez, pretende acuar o Judiciário. Arma o circo para que a decisão seja tomada sob a pressão do clamor público — ainda que o “público” seja o que costuma ser nesses casos: militantes do partido e “profissionais” da causa indígena. Vocês sabem… O que mais há no Brasil é proxeneta de desassistido de manual: índio, sem-teto, sem-terra… Ninguém vai querer proteger um branco pobre e desdentado, certo? Ou mesmo um índio que não renda prestígio.
Se a pressão do partido funcionar, tanto melhor… para o partido: cantará a sua vitória sobre as “forças do atraso” etc e tal. Se não funcionar, e o STF decidir a favor do que parece ser tão razoável, os petistas se verão diante de mais uma oportunidade para demonizar a Justiça, em especial o Supremo. Nota: o que chamo de “decisão razoável”? Não lhes parece suficiente deixar 99,3% de 1,7 milhão de hectares para algo entre 12 mil e 15 mil índios, e permitir que se produzam 160 mil toneladas (!!!) de arroz no 0,7% restante? Ah, eu acho! Se tal produção ameaçasse a pureza da cultura nativa, vá lá… O índio de Raposa Serra do Sol já não confunde trovão com Tupã faz tempo…
ONU presente
James Anaya, representante da ONU, decidiu acompanhar a coisa de perto. Já está no Brasil e vai para a Raposa Serra do Sol. Ele é relator especial para Direitos Indígenas das Nações Unidas. Ora, por que essa mega-ONG inútil se preocuparia com Darfur, por exemplo? Quem liga para aquela gente? O negócio é fazer pressão e tentar acuar a suprema corte no Brasil, nesta Amazônia tão, digamos, “internacional”.