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Reinaldo Azevedo

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Prova da professora “black bloc” Camila Jourdan, da UERJ, faz proselitismo sob o pretexto de ensinar filosofia

Um aluno de filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) me manda um troço que é mesmo do balacobaco! Trata-se de uma espécie do símbolo do desastre intelectual que acomete os cursos da chamada área de “humanidades” das universidades brasileiras, especialmente das públicas. É claro que há pessoas pensando com seriedade nos corpos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h20 - Publicado em 5 ago 2014, 20h33

Um aluno de filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) me manda um troço que é mesmo do balacobaco! Trata-se de uma espécie do símbolo do desastre intelectual que acomete os cursos da chamada área de “humanidades” das universidades brasileiras, especialmente das públicas. É claro que há pessoas pensando com seriedade nos corpos docente e discente instituições afora. É claro que há ilhas de excelência. Mas é evidente que essa não é a regra.

Lembram-se de Camila Jourdan, a tal professora de filosofia da UERJ que é, digamos, uma espécie de farol dos black blocs do Rio? É uma das que tiveram prisão preventiva decretada e depois revogada. Em sua casa, foram encontrados artefatos explosivos. Pelo visto, a doutora não acredita que a arma de uma intelectual seja uma… caneta, ou um livro, ou um teclado. Estão preparados? Vejam a prova que a “doutora” Camila aplicou a seus alunos. Volto em seguida.

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Retomo
Seria apenas folclórico não fosse um procedimento extremamente autoritário. Obviamente, a prova da doutora induz os alunos a desfazer supostas falácias lógicas que, na prática, endossam os preconceitos da professora. Ou seja: ela quer contestar as falácias com as quais não concorda empregando como instrumento aquelas com as quais concorda. Camila não está preparada para ensinar, mas para doutrinar. É ridículo! É patético!

Esse desastre não é de agora. De forma larvar, começou com as Marilenas Chauis lá da década de 80, quando a filosofia era mero pretexto para a pregação política. Nesta terça-feira, por exemplo, milhares de alunos, professores e funcionários da USP são reféns de uma suposta greve decretada por uma minoria de extremistas que só se criam no ambiente universitário. Com dinheiro público.

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Eu olho cheio de vergonha para a “prova” que vai acima. O pressuposto do pensamento é ele ser livre. Nada impede a doutora Camila de pensar o que lhe der na telha, mas que renuncie, então, ao emprego público no Estado que ela não respeita, diz ser autoritário e expressão da violência de uma classe.

Hoje, meus caros, quase tudo está ao alcance das mãos. Pesquisem. Não se pratica esse tipo de proselitismo vagabundo em lugar nenhum do mundo. A universidade brasileira não é um dos reinos da ineficiência por acaso.

A propósito: quem não concorda com a pregação da “doutora” deve fazer o quê? Pedir uma prova alternativa? O mais nefasto nessa história não é Camila ser adepta de uma prática doidivanas, mas, na condição de “mestra”, conspurcar a própria teoria.

É um desastre intelectual, sim, mas também é um desastre moral e ético!

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