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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Profecias começam a se autocumprir, e a minha “profecia” se cumpre mais uma vez…

Leio na Folha On Line o texto de Kennedy Alencar segundo o qual Gonzáles começou a bater em Lula dentro do mais rigoroso planejamento (clique aqui). Não sei, não, Kennedy… Acho que já teve início a fase das profecias de marqueteiro que se vão autocumprindo. As quatro fases seriam as seguintes: 1) Alckmin em Pinda; […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 09h05 - Publicado em 2 set 2006, 00h25
Leio na Folha On Line o texto de Kennedy Alencar segundo o qual Gonzáles começou a bater em Lula dentro do mais rigoroso planejamento (clique aqui). Não sei, não, Kennedy… Acho que já teve início a fase das profecias de marqueteiro que se vão autocumprindo. As quatro fases seriam as seguintes: 1) Alckmin em Pinda; 2) Alckmin político completo e obreiro; 3) Geraldo realizador, já criticando Lula (a campanha estaria nessa etapa), e 4) Geraldo que acusa a corrupção, linguagem dura e tal. Se estamos agora na três, acho que não percebi a diferença entre a 1 e a 2. Alguém aí percebeu? Desde o primeiro dia, até começarem as críticas a Lula, o horário eleitoral tucano era um suceder de obras de Alckmin misturadas a sua biografia (“Este é o meu quarto”, “aqui eu cortava o cabelo”…). Sei bem disso porque eu criticava aqui o que chamei de disputa pelo triunfalismo obreiro. Até brinquei que qualquer um no mundo adoraria viver no Estado governado por Alckmin; melhor ainda se tal Estado estivesse no país presidido por Lula. Se tudo obedece a planejamento tão rigoroso, estava previsto também que Alckmin cairia na preferência no eleitorado após o início dos programas, ou isso foi uma dessas manifestações da realidade que só atrapalham os planos perfeitos? Se Gonzáles combinou até a queda nas pesquisas com Alckmin, então os dois são irresponsáveis. Como eu acho que não são; como Gonzáles é um cara competente, eu acho mesmo é que eles se equivocaram, ainda que agora tentem contar a história desde o fim. De resto, acho essa coisa toda um tanto duvidosa. Quer dizer que um marqueteiro apresenta um plano “imexível”, como diria o saudoso Rogério Magri (oh, tempos inocentes!, quando uma cadelinha era motivo de escândalo…), sem saber o que vem do lado de lá, como vai se apresentar o adversário? É bem mais bonito admitir que errou. É bem mais saudável e instrutivo assumir que se perdeu tempo. É a única chance de continuar acertando. Marqueteiros entendem de marketing. Ainda não se tornaram pensadores políticos Nestepaiz… Ou, dentro em breve, estarão rivalizando com Maquiavel e Hobbes.
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