Procuradoria volta a não explicar o inexplicável
Órgão repete a tese incompreensível de Janot
O Ministério Público Federal justificou nesta segunda-feira a suspensão da delação premiada da empreiteira OAS e do ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro. No texto, a Procuradoria voltou a afirmar que não foi responsável pelo vazamento das informações e disse que a divulgação do teor do que seria delatado é uma “tentativa de forçar os investigadores a aceitar a colaboração mediante pressão externa”. Na nota, o MP reitera que “em mais de seis meses de negociações, jamais foi entregue” uma denúncia relacionada ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. O comunicado deixa claro ainda que a decisão de suspender as negociações foi tomada em conjunto por mais de vinte membros do Ministério Público “sem qualquer histórico de vínculo político partidário”.
Vale dizer: segue tudo sem explicação.