Sobre a nota abaixo, há uma outra observação. Se Alckmin tem cara de sacristão e não fica bem exercitando uma linguagem agressiva, de confronto, que se escolham locutores para fazê-lo. Nem que seja em off. Depois ele pode surgir com seus passos firmes, largos e decididos, com o “lindo pendão da esperança” tremulando ao fundo, […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h18 - Publicado em 22 ago 2006, 15h50
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Sobre a nota abaixo, há uma outra observação. Se Alckmin tem cara de sacristão e não fica bem exercitando uma linguagem agressiva, de confronto, que se escolham locutores para fazê-lo. Nem que seja em off. Depois ele pode surgir com seus passos firmes, largos e decididos, com o “lindo pendão da esperança” tremulando ao fundo, ora essa. Como diria Dadá Maravilha, alguém apresenta a problemática, e ele vem com a “solucionática”. Há modos de adaptar o seu estilo ao necessário desgaste da imagem de Lula. Olhem o quadro nacional, incluindo os governadores que disputam a reeleição. A regra é reeleger. Alguém pode dizer que Serra venceu Marta m 2004 só com campanha propositiva. Conversa mole. A saúde, que estava um caos em São Paulo, e as obras desastradas fizeram toda a diferença. A campanha tucana atacou esses dois pontos. Desorientou o lado de lá. Tanto que Duda inventou as maquetes do CEU-Saúde, o beijo de morte na candidatura da petista. A partir daquele momento, quem ditava a agenda dos programas eram os tucanos. Uma coisa Gonzáles não pode negar: a campanha de Alckmin, até agora, é irrelevante para a de Lula. Pode ser ignorada pelo petista.
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