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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Por que sou tão reacionário

Certo. Um monte de “humanistas” preferiu me criticar a atacar aquelas pobres “vítimas do capitalismo” que saíram pela cidade do Rio a arrastar o menino João. Sabem o que eu tenho a lhes dizer? São tão covardes quanto os assassinos. São homicidas morais, co-autores intelectuais do crime. Eu tenho uma proposta objetiva: cada militante da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h41 - Publicado em 9 fev 2007, 15h00
Certo. Um monte de “humanistas” preferiu me criticar a atacar aquelas pobres “vítimas do capitalismo” que saíram pela cidade do Rio a arrastar o menino João. Sabem o que eu tenho a lhes dizer? São tão covardes quanto os assassinos. São homicidas morais, co-autores intelectuais do crime. Eu tenho uma proposta objetiva: cada militante da origem social da violência deveria adotar um bandido. O PT está querendo fazer plebiscitos para decidir tudo em votação direta, na ágora, sem mediação. O diabo sopra aos meus ouvidos. “Vai, Reinaldão, deixa o povão decidir. Pode ser até interessante”. É, pode ser… Não há crime em massa que não tenha sido praticado sem a ajuda dos humanistas. Podem ver. Engenheiros, por exemplo, como não costumam ser utopistas, quando matam, matam pouco. Morte aos milhões mesmo, em pencas, só intelectuais conseguem fabricar. Para os padrões chineses, Mao Tse-Tung era um intelectual. Matou 70 milhões. Pol Pot teve aula com marxistas franceses. Três milhões de cadáveres. Lênin, Stálin, Hitler. Todos tinham ambições filosóficas. Acreditem. Não nasce marxismo nas selvas do Camboja. Brota nas bibliotecas de Paris e de Londres — onde Marx descansou por longo tempo seu traseiro cheio de furúnculos. A glorificação do crime e da “cultura da periferia”, no Rio, não é coisa do povo, do pobre. Este quer que seus filhos estudem, que aprendam a “cultura” de quem vive ao nível do mar. Quem quer o “morro” falando a sua própria linguagem é o “branco” do asfalto. Gosta de ver o pobre como uma variante antropológica, uma nova civilização. Dá nisso aí.
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