Podcast do Diogo – O Marcola do país da macarronada
Eu estou de volta do médico, e Diogo está de voltao ao podcast. Vamos lá.* O Brasil negou o pedido de extradição de Cesare Battisti durante minhas férias. Férias na Itália. Acompanhei o episódio de longe, pela imprensa italiana. “La Repubblica” publicou o seguinte comentário: “No país do samba, há uma espécie de cumplicidade ideal […]
Eu estou de volta do médico, e Diogo está de voltao ao podcast. Vamos lá.
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O Brasil negou o pedido de extradição de Cesare Battisti durante minhas férias. Férias na Itália. Acompanhei o episódio de longe, pela imprensa italiana. “La Repubblica” publicou o seguinte comentário:
“No país do samba, há uma espécie de cumplicidade ideal com todos os Battisti do mundo, com os terroristas, com os justiceiros. Lula deve ter pensado que a Itália é uma republiqueta como a sua. (Ele) acredita que o mundo inteiro é formado por paisecos no limite entre o populismo e a ditadura militar”.
Ponto.
Nos últimos anos, “La Repubblica” foi um dos jornais estrangeiros que mais tolamente se encantaram com o presidente brasileiro. Agora mudou. A abestalhada claque italiana de Lula passou a enxergá-lo como um retrato do caudilho bananeiro.
Um documento que recebi na semana passada pode ajudar a explicar essa baba raivosa na boca dos italianos. Trata-se da ficha do Ros – o Grupo de Operações Especiais da polícia militar italiana – sobre os terroristas do PAC – os Proletários Armados pelo Comunismo -, do qual fazia parte Cesare Battisti.
Primeiro trecho:
“Os Proletários Armados pelo Comunismo formaram-se nos últimos meses de 1977, no âmbito da luta contra a nova realidade do regime carcerário de segurança máxima, que acabara de ser instituído”.
E eu acrescento: os atentados terroristas do PCC, em maio 2006, ocorreram pelo mesmo motivo – a transferência de alguns membros do bando para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes. O PAC é o PCC do país da Tarantella (sim, estou parodiando o editorialista do “La Repubblica”). Tarso Genro alegou que Cesare Battisti foi perseguido por suas ideias políticas. A única ideia que ele tinha era essa: aliviar o cárcere duro, exatamente como o Comando Vermelho em Bangu 3.
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