Petistas davam apoio aos delinquentes que estão nas ruas, depredando o patrimônio público. Cadê o Supercoxinha?
Vocês, por acaso, viram a cara do Supercoxinha por aí? Como sempre, ele sumiu, deu no pé, desapareceu, escondeu-se embaixo da cama. É o que sempre faz quando surge um problema. Lembrem-se do que ocorreu durante as enchentes. Era impossível ver a cara de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo. Na malsucedida Virada Cultural, […]
Vocês, por acaso, viram a cara do Supercoxinha por aí? Como sempre, ele sumiu, deu no pé, desapareceu, escondeu-se embaixo da cama. É o que sempre faz quando surge um problema. Lembrem-se do que ocorreu durante as enchentes. Era impossível ver a cara de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo. Na malsucedida Virada Cultural, a mesma coisa. E o padrão agora se repete, com o vandalismo promovido por delinquentes disfarçados de militantes de uma causa. Eles dizem protestar contra o reajuste da tarifa de ônibus, que passou de R$ 3,00 para R$ 3,20. O prefeito não disse um “a”, uma vírgula, nada. Já dei início à contagem regressiva. Vamos ver quanto tempo demora até que algum petista acuse a truculência da Polícia… Como a segurança pública é da alçada do estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) acabou falando sobre o assunto, condenando a violência.
O Movimento Passe Livre (MPL), como já deixei claro aqui há mais de dois anos, de “livre” não tem nada! Muito menos de espontâneo. Isso é uma ficção criada em tempos de redes sociais. No tal MPL se aboletam, por exemplo, militantes do PCO, do PSOL e do PSTU — além, claro!, de petistas. É essa composição que levou a turma escrever este trecho de seu “manifesto”
O MPL deve ter como perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pela expropriação do transporte coletivo, retirando-o da iniciativa privada, sem indenização, colocando-o sob o controle dos trabalhadores e da população. Assim, deve-se construir o MPL com reivindicações que ultrapassem os limites do capitalismo, vindo a se somar a movimentos revolucionários que contestam a ordem vigente
Isso lá é linguagem de gente? Não! É conversa de pterodáctilo esquerdista. Esses bacanas são os mesmos que organizaram o Churrasco da gente diferenciada, em Higienópolis, com amplíssimo apoio da imprensa paulistana. E sempre atuaram em parceria com os petistas.
Leiam trecho de reportagem publicada na Folha deste sábado:
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[os vereadores petistas] José Américo e Antônio Donato, então na oposição a Gilberto Kassab (PSD), defenderam o Movimento Passe Livre na Câmara e chegaram a participar de protestos em 2011, após a tarifa de ônibus subir de R$ 2,70 para R$ 3. “A bandeira do movimento [transporte gratuito] é absolutamente correta”, disse Donato em discurso na Câmara em fevereiro daquele ano. Na ocasião, ele defendeu um debate sobre o fim da tarifa. “Tratar o transporte como um direito das pessoas. É isso que o movimento pautou, tem lutado e tem feito da melhor forma possível, que é ir às ruas dialogar com a população e mostrar a insatisfação do povo”, disse o atual secretário de Governo.
Américo, hoje presidente da Câmara, chegou a ter um dedo quebrado durante protesto que terminou em confronto com a polícia. Ontem, em nota, a presidência da Câmara informou que o apoio da bancada do PT ao Passe Livre no passado foi devido “ao aumento exorbitante da passagem de ônibus ocorrido na gestão Gilberto Kassab”. Acrescentou que o PT nunca defendeu a tarifa zero para o transporte público.
(…)
Voltei
Petistas, como é sabido, perdem a vergonha com muito mais facilidade do que perdem a pose. Em 2011, os vândalos já recorriam aos métodos de agora, mas lá estavam os companheiros a endossar o movimento.
Fernando Haddad reajustou a tarifa de ônibus. Os que estão nas ruas, quebrando tudo, são seus aliados políticos. O prefeito deveria ter a hombridade de vir a público fazer duas coisas: a) desculpar-se por seu partido ter incentivado a baderna em 2011; b) pedir a seus aliados de véspera que parem de infernizar a vida dos pobres da cidade.
O Supercoxinha, no entanto, está escondido.