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Reinaldo Azevedo

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Pesquisa do Instituto Paraná aponta Aécio na frente de Dilma: 54% a 46% dos votos válidos; nesta quinta, saem Ibope e Datafolha

Pois é… Segundo pesquisa do Instituto Paraná, se a eleição fosse hoje, o tucano Aécio Neves teria 49% das intenções de voto, e a petista Dilma Rousseff, 41%. Em votos válidos, o embate estaria 54% a 46%. Na pesquisa espontânea, o candidato do PSDB marca 45% contra 39% de sua oponente. O levantamento foi encomendado […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h54 - Publicado em 8 out 2014, 21h14

Pois é… Segundo pesquisa do Instituto Paraná, se a eleição fosse hoje, o tucano Aécio Neves teria 49% das intenções de voto, e a petista Dilma Rousseff, 41%. Em votos válidos, o embate estaria 54% a 46%. Na pesquisa espontânea, o candidato do PSDB marca 45% contra 39% de sua oponente. O levantamento foi encomendado pela revista Época. Entre segunda e esta quarta, o instituto entrevistou 2.080 eleitores em 152 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR 01065/2014. 

A pesquisa avaliou também a rejeição aos candidatos. Dizem que não votariam em Dilma de jeito nenhum 42% dos entrevistados, e 32% afirmam o mesmo sobre Aécio. Não rejeitam nenhum dos dois 16%. “Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem porque herdou mais votos de Marina Silva. Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirmou à revista o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.

Nem foguetório nem cabelos arrancados
É natural que os correligionários de quem está na frente fiquem felizes e que se entristeçam os de quem está atrás, mas é cedo tanto para o foguetório dos tucanos como para o desespero dos petistas. Se há coisa que essa eleição ensinou é que se deve ver com prudência os números dos institutos de pesquisa. Não estou duvidando de ninguém em particular nem pondo todo mundo sob suspeita. Apenas constato o óbvio: não anda assim tão fácil interpretar os sentimentos dos brasileiros

Que há um clima pró-Aécio no centro-sul do país, especialmente, nas grandes cidades, eis um dado que é da experiência. E os petistas sabem disso. Vejam o que aconteceu em São Paulo, seja no Estado, seja na capital. Pedem-se mudanças abertamente nas ruas. Tanto é assim que a própria presidente-candidata Dilma Rousseff, no pronunciamento depois do primeiro turno, assegurou que, se reeleita, fará um novo governo, com pessoas e com ideias novas.

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O horário eleitoral recomeça nesta quinta. Sua importância cresce no segundo turno, porque aí os dois candidatos disputam em igualdade de condições. A lógica indica que isso tende a ser favorável a Aécio. Afinal, na primeira etapa, com quase o triplo de tempo do tucano, Dilma não conseguiu sair da casa dos 40%, que já eram seus antes do início da propaganda. Mais: os debates na TV também se tornam mais relevantes, sem nanicos para tomar o nosso tempo com bobagens.

Novas pesquisas
Nesta quinta, Datafolha e Ibope divulgam suas respectivas pesquisas. Se o tucano aparecer na frente também nesses levantamentos, é claro que aumentará a preocupação petista. Os buchichos que correm por aí dizem que é precisamente o que vai acontecer. Se os números de agora não são necessariamente uma antecipação do que virá, é claro que eles servem para balizar estratégias de campanha. Haverá um embate sério e maduro, a favor do país? Ou assistiremos a um espetáculo de ódio, rancor e ressentimento? Há uma boa possibilidade de o eleitor estar com o saco cheio do jogo rasteiro.

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