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Reinaldo Azevedo

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Peemedebista do TO atuaria para esquema

Por Alfredo Junqueira, no Estadão: Eleito senador por Tocantins em 2010, mas impedido de tomar posse por decisão judicial, Marcelo Miranda (PMDB-TO) foi preparado para ser mais um braço da organização liderada por Carlinhos Cachoeira, no Senado. Gravações da Polícia Federal feitas durante a Operação Monte Carlo indicam que, ao lado de Demóstenes Torres (sem […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h57 - Publicado em 3 Maio 2012, 07h55

Por Alfredo Junqueira, no Estadão:
Eleito senador por Tocantins em 2010, mas impedido de tomar posse por decisão judicial, Marcelo Miranda (PMDB-TO) foi preparado para ser mais um braço da organização liderada por Carlinhos Cachoeira, no Senado. Gravações da Polícia Federal feitas durante a Operação Monte Carlo indicam que, ao lado de Demóstenes Torres (sem partido-GO), Miranda atuaria em favor do interesses do contraventor e da Delta Construções.

Registros de conversas telefônicas feitos no dia 4 de maio de 2011 mostram Miranda chamando Cachoeira de “chefe”. O senador eleito diz que o contraventor pode contar com ele e ainda informa: “Tô aí pra somar”. Um outro diálogo entre o contraventor e o então diretor da Delta Construções para o Centro-Oeste, Claudio Abreu, revela a euforia deles diante da possibilidade de Miranda tomar posse no Senado.

‘Procurador’. “Foi bom demais, né? Você ligou pra ele?”, pergunta Cachoeira. “Não. O bom é que eu sei que ele vai ser procurador seu e meu, né?”, afirma Abreu. “É bom demais. É um cara bom, viu? Coração bom”, conclui Cachoeira. No mesmo dia, Cachoeira liga para Demóstenes para falar sobre Miranda: “O Marcelo Miranda está louquinho para falar com você, para te agradecer. Liga pra ele aí”, diz.

Os diálogos ocorreram logo após Miranda sair vitorioso de longa batalha judicial na qual tentou assumir o mandato no Senado. O peemedebista, no entanto, nunca foi empossado. Acusado de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006, quando ganhou a disputa pelo governo do Estado, Miranda foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2009 e considerado inelegível por três anos.
(…)

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