Para 45%, Congresso é ruim ou péssimo
Por Fernando Barros De Mello, na Folha:A avaliação que o brasileiro faz do Congresso Nacional piorou, segundo o Datafolha. O percentual de pessoas que acham que ele é ruim ou péssimo subiu de 30%, em pesquisa feita em março deste ano, para 45%, no levantamento entre os dias 26 e 29 de novembro. No mesmo […]
Por Fernando Barros De Mello, na Folha:
A avaliação que o brasileiro faz do Congresso Nacional piorou, segundo o Datafolha. O percentual de pessoas que acham que ele é ruim ou péssimo subiu de 30%, em pesquisa feita em março deste ano, para 45%, no levantamento entre os dias 26 e 29 de novembro. No mesmo período, a avaliação regular caiu de 46% para 37%. O percentual dos que consideram o Congresso ótimo ou bom passou de 16% para 13%. O intervalo coincide com a crise envolvendo o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A primeira denúncia contra ele surgiu no final de maio. A taxa de reprovação ao Congresso ficou próxima ao recorde atingido em agosto de 2005, no auge do escândalo do mensalão, quando 48% consideravam o desempenho ruim ou péssimo. Em abril de 2006, a taxa chegou a 47%. Segundo o Datafolha, naquele mês, a pesquisa, provavelmente, repercutia a absolvição de deputados acusados no mensalão e a “dança da pizza”, da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP). Na pesquisa atual, a reprovação ao Congresso varia conforme escolaridade. No caso das pessoas com ensino fundamental, 15% acham ótimo ou bom e 40%, ruim ou péssimo. Entre aqueles com ensino médio, os resultados são 12% e 46%. Entre os com escolaridade superior, 7% acham ótimo ou bom e 59%, ruim ou péssimo. Também há diferenças estaduais. O Rio de Janeiro tem o maior índice de ruim ou péssimo: 55%. É seguido por Santa Catarina e Distrito Federal (a sede do Congresso), com 54%. São Paulo tem 47%. Na outra ponta, Minas Gerais e Ceará têm 39% e 35% de ruim ou péssimo, o menor percentual. Os dois também têm o maior resultado de ótimo ou bom: 15%.
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