Os bandoleiros latino-americanos
(leia primeiro o post abaixo) Ate hoje, acreditem, há analistas muito “sérios” que indagam: “Oh, mas por que chamam Chávez de autoritário? Eles não faz tudo por meio de eleições!” É. A tática, como sabem, é usar mecanismos de “consulta” à população para fraudar a democracia, ensinamento e prática transmitidos a Evo Morales. As organizações […]
(leia primeiro o post abaixo)
O continente está se tornando uma gaiola dos loucos. Chávez governa hoje dois países: a Venezuela e a Bolívia, e as violações aos princípios democráticos progridem com o apoio explícito do Brasil. É a diplomacia do Foro de São Paulo. Lula negou asilo ao governador de Pando, na Bolívia, vítima de uma prisão ilegal em seu país — ilegal segundo as próprias leis bolivianas. Negou por quê? Por uma questão ideológica. O governo petista prefere acolher um narcoterrorista como Olivério Medina, metido com tráfico de drogas e de armas.
Há dias, li um texto sobre a crise boliviana que sustentava que o continente, pela primeira vez, havia solucionado uma crise sem a interferência dos EUA. Solucionou? Como? Ora, endossando os arroubos ditatoriais de Evo Morales e seus aloprados, endossando as suas ilegalidades. Oh, não! Esses autonomistas, nativistas, latino-americanistas não querem a interferência americana. Pretendem praticar suas próprias violências.
Na média, a imprensa brasileira é condescendente com um Itamaraty cada vez mais rendido à estupidez e ao baixo proselitismo ideológico. Ou que outra razão haveria para negar o asilo ao governador de Pando? Por que ele não e Medina sim? E que fique claro: não estou igualando os dois, não. O boliviano se insurgiu contra os arroubos ditatoriais de Evo Morales; o falso padre quer uma ditadura narcocomunista. A este o Brasil concede o asilo — e ainda arruma emprego pra sua mulher. O outro leva um chute. E que se lembre: Evo expulsou o embaixador americano — com o apoio de Lula; Chávez seguiu seu colega boliviano.
A diferença entre a diplomacia brasileira, hoje, e a venezuelana ou boliviana é só de tom. O Brasil fala um tanto mais macio, evita os arroubos de teatralidade pitoresca de Chávez, mas segue seus passos, endossa as violências do tiranete venezuelano e pratica as suas próprias: Tarso Genro entregou dois refugiados do regime cubano a seus algozes. Isso já está inscrito na história.