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Reinaldo Azevedo

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Os amigos de Chávez e do PT 1 – A família que a guerrilha destroçou

Por Ruth Costas, no Estadão:A história da família Polanco Lozada é um dos retratos mais comoventes do drama humano criado pelo conflito colombiano. A mãe, a ex-congressista Gloria Polanco, é a mulher que há mais tempo está em cativeiro no mundo. Até agora, foram seis anos e meio nas mãos das Forças Armadas Revolucionárias da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 00h03 - Publicado em 20 jan 2008, 06h35

Por Ruth Costas, no Estadão:
A história da família Polanco Lozada é um dos retratos mais comoventes do drama humano criado pelo conflito colombiano. A mãe, a ex-congressista Gloria Polanco, é a mulher que há mais tempo está em cativeiro no mundo. Até agora, foram seis anos e meio nas mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O pai, o ex-governador do Departamento de Huila Jaime Lozada, foi assassinado pela guerrilha em 2005 e dois dos três filhos já foram seqüestrados. ‘Não sinto ódio pela guerrilha porque remoer esse sentimento seria algo que só me faria mal’, disse ao Estado Jaime Felipe Lozada, de 23 anos, que hoje é, nas suas palavras, ‘pai e mãe’ de seus dois irmãos menores. ‘Obviamente, o que mais queríamos hoje é que todos estivessem juntos, assistindo à TV na cama de meus pais ou conversando sobre as coisas do dia-a-dia, mas tentamos tocar a vida lutando pelo que ainda é possível: a libertação de minha mãe.’

Na casa da família, onde Jaime Felipe vive com Juan Sebastián, de 21 anos, e Daniel Julián, de 17 anos, uma parede está coberta de fotos do casal. O local é mantido em perfeita ordem e a decoração é a de uma casa de família tradicional da classe média. No centro da sala, um retrato da família unida, quando os três ainda eram crianças. ‘Foram tempos de alegria’, lembra o filho mais velho, poucos dias depois de receber das mãos da ex-refém Consuelo González de Perdomo, libertada no dia 10, fotos e cartas escritas por sua mãe em cativeiro. ‘Havia quatro anos e meio eles não enviavam uma prova de vida.’

O drama dos Polanco Lozada começou numa noite de quinta-feira, em 2001, no episódio que ficaria conhecido como uma das ações mais ousadas das Farc. Simulando uma operação militar anti-seqüestro, cerca de 50 guerrilheiros da Frente Teófilo Forero invadiram o luxuoso edifício de Miraflores onde a família morava, na cidade de Neiva, a cerca de 300 quilômetros de Bogotá. ‘Eram 11 da noite. Estávamos dormindo e de repente eles explodiram a porta e começamos a ouvir tiros, gritos e estrondos’, conta Jaime Felipe. Os guerrilheiros buscavam Jaime, o pai, que na época era senador pelo Partido Liberal e costumava voltar para casa toda quinta-feira. Como naquele dia um contratempo fez com que o congressista tivesse de permanecer na capital, resolveram levar a mulher dele e os dois filhos mais velhos do casal, além de outros 12 vizinhos.
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