Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Operação caça-favorito

Trecho do artigo de Dora Kramer no Estadão de hoje:A estratégia do silêncio máximo e da mobilidade mínima adotada por Serra para ver se escapava ao bombardeio pré-eleitoral não deu certo. Ele acreditou que ficando quieto em público e oficialmente dedicado só à administração do Estado, estaria preservado até o início de fato do processo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 22h37 - Publicado em 21 mar 2008, 06h47

Trecho do artigo de Dora Kramer no Estadão de hoje:
A estratégia do silêncio máximo e da mobilidade mínima adotada por Serra para ver se escapava ao bombardeio pré-eleitoral não deu certo. Ele acreditou que ficando quieto em público e oficialmente dedicado só à administração do Estado, estaria preservado até o início de fato do processo sucessório.
Ocorre que “os russos” não entenderam assim as regras do combinado e trataram de pôr seus blocos na rua com dois anos de antecedência e um objetivo comum: torpedear o primeiro colocado nas pesquisas.
Sem candidato, o presidente Luiz Inácio da Silva começou a campanha da própria sucessão de olho nos candidatos do adversário, os governadores de São Paulo e de Minas Gerais, Aécio Neves.
No primeiro, enxergou o perigo real da derrota no projeto de fazer o sucessor ou, pelo menos, de não ver eleito um político a ele completamente antagônico.
No segundo, viu a possibilidade de semear a discórdia no campo adversário, tentar interferir no curso das águas e de alguma maneira desviá-las para seu usufruto.
Assim, já enviou recados ao governador Aécio Neves dizendo que, se ele quiser, mude de partido e terá o apoio para se candidatar. Incentiva Ciro Gomes, cujo ódio a Serra (recíproco) certamente o fará porta-voz de pesados ataques na campanha e patrocina entre os aliados de seu governo a montagem de uma verdadeira armada contra o tucano de São Paulo.
(…)
Internamente no PSDB dá-se movimento semelhante. O partido tem pesquisas mostrando a preferência de Serra até entre o eleitorado hoje fiel ao presidente Lula, mas, à exceção do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, não há um só cardeal tucano que não diga que Serra, antes de “querer”, precisa “saber” ser candidato. Equivale a dizer que deve sorrir, abraçar, receber, falar, visitar, discursar, lavar, passar e costurar.
Resumindo: fazer como faz Aécio Neves.
Só que, para isso – e aí vemos como é difícil a vida de um favorito – teria de abandonar sua personalidade e virar um arremedo de quem com ele tenta ficar ombro a ombro mostrando-se como contraponto.
Assinante lê mais aqui

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.